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Diretor do São Paulo comenta sobre Naming Rights do Morumbis com a Mondelez e sobre grama natural mesmo com shows

O diretor-executivo de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, avaliou o contrato de naming rights do estádio do Morumbi, atualmente chamado de “MorumBIS” em função do acordo com a Mondelez Brasil, fabricante do chocolate Bis. Segundo Toni, trata-se do maior contrato de naming rights do país em valor anual, embora ele não tenha divulgado números exatos. O vínculo inicial foi fechado em 2023 com duração de três anos, totalizando cerca de R$ 75 milhões, ou aproximadamente R$ 25 milhões por ano.

“O que eu posso te dizer é que é um valor bastante significativo. Eu diria que, por ano — e claro, você tem contrato de 10 anos que no valor total é maior —, é o maior contrato de naming rights que existe no Brasil”

Este contrato garantiu não apenas uma importante receita financeira para o clube, colaborando para a sustentabilidade e recuperação financeira do São Paulo, mas também manteve a identidade histórica do estádio ao adicionar apenas a letra “S” da marca Bis ao nome tradicional “Morumbi”, formando “MorumBIS”. Essa leveza na comunicação foi muito bem recebida pela torcida e pela diretoria.

Além disso, o estádio segue com gramado natural, reforçando o compromisso do clube com o futebol jogado em seu campo tradicional. A parceria inclui também contrapartidas como melhorias no entorno do estádio, por exemplo no mapeamento arbóreo e na infraestrutura de ciclovias e calçadas, que são responsabilidades da empresa patrocinadora.

O São Paulo já iniciou negociações para prorrogar o contrato de naming rights até o centenário do clube, em 2030, e espera continuar essa parceria que tem gerado impacto positivo financeiro e de imagem.

Portanto, o naming rights do Morumbis representa atualmente a maior receita deste tipo no Brasil, com contrato considerado estratégico para o clube financeiramente e para a manutenção da conexão com sua torcida e identidade histórica.