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·25 novembre 2025

Eis a primeira!

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Esteve longe de ser perfeito, mas o Benfica conquistou os primeiros pontos na edição 2025/2026 da UEFA Champions League! Os encarnados, que acabaram o jogo com Ríos a ponta-de-lança, beneficiaram de uma entrega coletiva assinalável para derrotarem o Ajax por 0-2. A crise neerlandesa não tem fim...

Relativamente aos respetivos últimos encontros, Ajax e Benfica fizeram cinco alterações cada: Jaros, Wijndal, Itakura, Klaassen e Bounida entraram os lugares de de Pasveer, Gaaei, Alders, Edvardsen e Gloukh, enquanto Trubin, Dahl, Ríos, Barreiro e Sudakov substituíram Samuel Soares, Tomás Araújo, João Rêgo, Rodrigo Rêgo e Ivanovic.


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Marcar cedo

Cedo se percebeu o rumo deste encontro, uma vez que os encarnados começaram por cima e aproveitaram uma massa adepta nervosa, consciente do momento negativo que a equipa está a atravessar, para criar ainda mais estabilidade. Cada passe falhado originou um ou outro assobio, apesar da claque do Ajax criar um ambiente simplesmente espetacular - tal como os do Benfica, que fizeram-se ouvir desde o momento em que se juntaram na capital dos Países Baixos.

Assim sendo, o 1-0 surgiu com relativa facilidade. Após um pontapé de canto no lado direito, Samuel Dahl aproveitou uma bola perdida e desenhou um belo remate. Tudo simples e eficaz com apenas seis minutos decorridos. Existiria melhor forma de começar a partida num estádio praticamente cheio? Diríamos que não.

A partir daqui, equilíbrio em todas as partes do campo e poucas oportunidades de perigo. O Benfica demonstrou paciência no processo de construção em termos ofensivos, enquanto o Ajax apostou em cruzamentos para tentar encontrar Wout Weghorst, a possante referência que ganhou alguns duelos frente à defesa encarnada.

Excetuando os remates de Davy Klaassen e Mika Godts, pouco ou nada se criou nos últimos minutos. Apesar do Ajax ter recolhido aos balneários com o controlo da posse de bola (60 por cento contra 40 por cento), não podemos dizer que os neerlandeses revelaram superioridade para chegarem, pelo menos, ao empate. O Benfica desceu as linhas, é verdade, mas fechou quase todos os caminhos para a baliza.

E resolver tarde!

Na segunda parte, o talento de Rayane Bounida - memorizem este nome - voltou a sobressair e criou ainda mais dificuldades às águias. O belga, de apenas 19 anos, apareceu em terrenos interiores (apesar de ser extremo) e utilizou a sua criatividade para assumir o jogo com muita qualidade. Num desses momentos, aliás, testou os reflexos de Trubin, que atirou a bola para pontapé de canto.

O encontro desceu bastante de qualidade e foi fácil perceber o porquê: oportunidades praticamente nulas, muitos passes falhados (o que dizer do disparate de Richard Ríos aos 66 minutos?) e um grande medo de errar de modo a conceder possíveis espaços ao adversário. Os encarnados ainda tiveram a alguns contra-ataques conduzidos por Pavlidis e Sudakov, no entanto, nenhum teve o selo de golo.

Mourinho demorou 80´ até realizar uma substituição e passou a utilizar uma linha de cinco defesas na reta final. Tomás Araújo substituiu Sudakov, ficando evidente a importância de uma vitória - pela margem mínima ou não - neste terreno complicado. Assim sendo, Pavlidis isolou-se como a «única» referência ofensiva, mas com os apoios de Aursnes e Leandro Barreiro, este último com uma energia inesgotável.

Foi o médio luxemburguês, aliás, que apareceu aos 90 minutos para combinar com o norueguês e desenhar um remate que terminou dentro da baliza contrária. Que festa em Amesterdão.

A primeira vitória, essa, vai viajar para Lisboa e permitirá criar mais confiança para esta reta final.

Análise dos Jogadores: Notas e Avaliação

Rayane Bounida (Ajax): saiu aos 73 minutos com o estatuto de melhor jogador do Ajax até então. O criativo apareceu em todo o lado do ataque, criou várias jogadas (somou algumas perdas de bola) e tentou remar contra a corrente dos encarnados. Para manter debaixo de olho, tendo em conta a juventude por estas andanças.

Leandro Barreiro (Benfica): correu durante 90 minutos, esteve em diferentes partes do campo e ainda marcou o golo que colocou um ponto final no resultado em Amesterdão. Exibição completa do médio luxemburguês, que voltou à titularidade e em grande plano, ajudando o Benfica a somar os primeiros três pontos na UEFA Champions League.

António Silva (Benfica): não foi uma exibição perfeita, mas teve bastante competência associada. O central travou praticamente todas as investidas contrárias, demonstrou segurança e concentração durante os 90 minutos, de modo a deixar a sua baliza 'a zeros'. Teve pela frente um avançado como Weghorst e correspondeu com nota positiva. Boa partida para ganhar confiança.

Anatoliy Trubin (Benfica): num encontro com poucas oportunidades, o ucraniano correspondeu com qualidade sempre que foi solicitado. Não cometeu qualquer erro, transmitiu tranquilidade e foi um dos pilares para esta vitória importante na caminhada da UEFA Champions League.

Samuel Dahl (Benfica): mais uma exibição de bom nível para o lateral esquerdo, que inaugurou o marcador logo nos primeiros minutos. Além disso, demonstrou argumentos a defender e nunca perdeu o discernimento para ajudar no construir do triunfo. Excelente!

O árbitro

Boa arbitragem por parte de Sven Jablonski, que conseguiu controlar a partida com critério, apesar de não ter tido pela frente lances de maior dúvida. Nada a apontar em qualquer capítulo.

Incidentes: O filme do jogo

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Onze do Ajax:

Vítezslav Jaros, Youri Regeer, Josip Sutalo, Youri Baas, Owen Wijndal, Ko Itakura, Davy Klaassen, Kenneth Taylor, Rayane Bounida, Wout Weghorst, Mika Godts

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Onze do Benfica:

Anatoliy Trubin, Amar Dedic, António Silva, Nicolás Otamendi, Samuel Dahl, Enzo Barrenechea, Richard Ríos, Fredrik Aursnes, Leandro Barreiro, Georgiy Sudakov, Vangelis Pavlidis

1':

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Começou a partida

6':

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GOLO Benfica! Samuel Dahl marca

Samuel Dahl marca o seu 1º golo na prova (4 jogos) Samuel Dahl marcou o seu 2º golo na equipa (45 jogos)

Na sequência da bola parada, Ríos cabeceou para uma excelente defesa de Jaros. Na recarga, Dahl disparou de primeira para o fundo das redes. Golaço!

33':

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Ajax: Davy Klaassen

desmarcou-se nas costas da defesa, mas o disparo foi defendido por Trubin. Weghorst tentou a recarga, mas Otamendi cortou para canto

46':

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Primeira parte bastante equilibrada e com poucas oportunidades de golo. O Benfica entrou melhor - golo a abrir - e, numa altura em que estava por cima, viu o Ajax estabilizar o seu jogo. O conjunto neerlandês vai controlando a posse de bola, mas sem grande consequência. O último passe não tem entrado e os comandados de José Mourinho vão lidando com os cruzamentos

52':

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Ajax: excelente jogada combinada termina com Wout Weghorst

a servir Klasseen na cara de Trubin. No entanto, o capitão do Ajax acertou mal na bola e rematou para fora

72':

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Benfica: Amar Dedic

aparece de trás para um remate de primeira para uma boa defesa de Jaros. Excelente jogada de contra-ataque. É canto

90':

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GOLO Benfica! Leandro Barreiro marca

Leandro Barreiro marca o seu 1º golo na prova (4 jogos) Leandro Barreiro marcou o seu 7º golo na equipa (70 jogos)

Barreiro combinou muito bem com Aursnes, antes de aparecer isolado na esquerda da área. O médio não perdoou e rematou em força para o fundo das redes

90 +5':

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O árbitro apita para o final da partida

Melhor em campo:

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Leandro Barreiro (SLB) foi, para a redação do

zerozero

, o melhor jogador em campo. Para além de marcar o golo da tranquilidade, o médio esteve em todo o lado!

90 +5':

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Vitória justa para os encarnados. O Benfica mostrou muita coesão defensiva e não deixou o Ajax criar muito perigo. Apesar de não ter mostrado muito a nível ofensivo, foi o suficiente para apontar dois golos

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