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·14 novembre 2025

Entenda os argumentos da defesa que conseguiu reverter pena de Bruno Henrique, do Flamengo

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A defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, conseguiu a liberação do atleta nesta reta final de temporada. Afinal, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) havia suspendido o atacante por 12 partidas, que atuava sob efeito suspensivo. Mas depois do julgamento desta quinta-feira (13), o rubro-negro celebrou a conversão da suspensão em apenas uma multa de R$ 100 mil e poderá estar em campo diante do Sport.

De acordo com o advogado do clube, Michel Assef, o cartão amarelo não foi prejudicial à equipe carioca, Com isso, não poderia enquadrá-lo nos artigos mais pesados, segundo informações do portal “ge”. No julgamento, foram seis votos para multa de R$ 100 mil (punido no artigo 191), dois para suspensão de 270 dias com multa de R$ 75 mil e um mantendo a decisão de primeira instância.


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Além disso, os advogados do atleta alegaram que nem falta aconteceu no lance em questão, o que gerou a reclamação com o árbitro. Não houve prejuízo, pois segundo o clube, houve uma orientação para que Bruno Henrique forçasse o amarelo por estratégia. Afinal, com a advertência diante do Santos, ele ficaria de fora do jogo com o Fortaleza e livre para estar entre os relacionados contra o Palmeiras.

Antes da decisão, a Procuradoria do STJD denunciou o atacante em vários artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184 e art. 191, III. Além do artigo 65, II, III e V, do regulamento geral de competições da CBF de 2023.

Relembre o caso

O julgamento no Pleno do STJD analisava um episódio que envolvia o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. Ele foi acusado de forçar um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, para favorecer apostadores. A denúncia, afinal, surgiu após a Polícia Federal compartilhar provas da Operação Penalidade Máxima com a Justiça Desportiva, apontando indícios de ligação entre o jogador e o mercado irregular de apostas.

Em primeira instância, o atacante levou 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil. Isso, com base nos artigos 243 e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Estes itens tratam de condutas que prejudicam a própria equipe e influenciam resultados. A defesa recorreu ao alegar ausência de dolo e sustentar que o atleta apenas descumpriu o regulamento, sem intenção, assim, de manipular o jogo.

Durante o julgamento do recurso, na última segunda (10/11), a Procuradoria pediu a manutenção da pena e defendeu que houve provas suficientes da infração. Já os advogados do jogador e do Flamengo pediram a reclassificação para o artigo 191, que prevê apenas multa por descumprimento de regra.

Além de Bruno Henrique, também foram denunciados o irmão do atleta e outros envolvidos. Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atleta), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander), Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador),  Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos (amigos de Wander, segundo as investigações).

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