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·20 décembre 2025

Ex-Corinthians e Vasco evita tomar partido na final da Copa do Brasil: “Vou torcer por um bom futebol”

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  1. Por Mirella Ramos / Redação Central do Timão

Vasco e Corinthians decidem o título da Copa do Brasil neste domingo (21), no Maracanã. Distante do palco da final, em Tombos, no interior de Minas Gerais, um personagem com passagens pelos dois clubes acompanha o confronto com atenção especial. Após dois anos fora do mercado, Cristóvão Borges está de volta ao futebol e foi anunciado recentemente como novo técnico do Tombense.

Contratado para comandar a equipe mineira em 2026, Cristóvão falou sobre interromper momentaneamente a rotina de treinos para acompanhar a decisão nacional. O treinador carrega vínculos distintos com os finalistas da Copa do Brasil e afirma guardar carinho por ambos.Vou torcer por um bom futebol. As duas equipes fazem parte da minha história e tenho carinho pelas duas”, disse em entrevista ao ge.


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Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

A trajetória de Cristóvão Borges como treinador teve início no Vasco da Gama. Em 2011, então auxiliar técnico, ele integrou a comissão campeã da Copa do Brasil. Pouco tempo depois, assumiu o comando da equipe após o então treinador Ricardo Gomes sofrer um Acidente Vascular Cerebral durante uma partida. Ele recorda o período com sentimentos mistos, destacando o peso do contexto que o levou ao cargo e a importância do clube em sua carreira.

“O Vasco é um ponto bem marcante na minha história esportiva, por vários motivos. Foi no Vasco que me tornei treinador. Infelizmente foi de uma maneira que nos trouxe bastante tristeza. Foi o acontecimento com o Ricardo Gomes, eu era auxiliar dele na época. Havíamos ganhado a Copa do Brasil e, assim como agora, anteriormente o Vasco vivia um hiato muito grande de conquistas nacionais”, recordou.

Na primeira passagem como técnico, Cristóvão Borges comandou o Vasco em 78 partidas, com 41 vitórias, 18 empates e 19 derrotas. Em 2011, a equipe terminou o Campeonato Brasileiro na segunda colocação, além de chegar à semifinal da Copa Sul-Americana. No ano seguinte, foi vice-campeã da Taça Guanabara e da Taça Rio. O treinador avalia que aquele elenco esteve próximo de conquistas ainda maiores, mas acabou barrado justamente pelo Corinthians em momentos decisivos.

Eu vivi grandes momentos, muito marcantes. Foi uma época em que dirigi um grande time com grandes jogadores. Fizemos campanhas impressionantes. Quase fomos campeões brasileiros (2011) e quase chegamos na fase final da Libertadores (2012), quando perdemos para o Corinthians, que venceria a competição e seria campeão mundial.”

Cristóvão ainda retornaria ao clube carioca em 2017, em uma passagem mais curta, com apenas 11 jogos.

Passagem breve pelo Corinthians

Em 2016, Cristóvão Borges assumiu o Corinthians em um cenário de alta pressão, sucedendo Tite, que deixava o clube após uma trajetória vitoriosa e multicampeã. O trabalho, no entanto, durou menos de três meses.

A demissão ocorreu após a derrota por 2 x 0 para o Palmeiras, na Neo Química Arena, em clássico válido pelo Campeonato Brasileiro. O treinador deixou o cargo após 18 partidas, com sete vitórias, cinco empates e seis derrotas, com 23 gols marcados e 20 sofridos.

Cristóvão relembra as dificuldades enfrentadas no período, como a saída de jogadores importantes do elenco e o peso simbólico de substituir um ídolo recente do clube.

“O trabalho era bom e estávamos em um momento muito difícil, porque eu estava indo substituir o treinador da Seleção Brasileira. O Tite estava saindo depois de ser campeão mundial, de ganhar o Brasileiro. No último jogo dele, eu estava no estádio e foi a primeira vez que vi um treinador ser ovacionado como ídolo. Aquilo indicava a responsabilidade que eu ia ter.”

Apesar do desfecho negativo, o treinador afirma não guardar ressentimentos de sua passagem pelo clube do Parque São Jorge.

“Mágoa? Jamais! Não cabe. Aliás, nos lugares onde eu trabalhei, com mais ou menos dificuldades, mágoa eu não tenho, não guardo. O Corinthians foi maravilhoso. Para dar certo, faltou pouco. É daquelas coisas que são do futebol, como são da vida. Tem coisas que estão no seu controle e outras não estão, independem do seu querer”, ponderou o treinador.

Cristóvão Borges também elogiou o trabalho dos técnicos finalistas da Copa do Brasil, Fernando Diniz e Dorival Júnior.

Isso é só para confirmar a qualidade deles (Fernando Diniz e Dorival Jr.) e do treinador brasileiro. O Diniz tem a forma de jogar muito interessante, muito criativa. Dorival tem conhecimento de futebol muito grande. É só você olhar os títulos conseguidos pelos dois”, concluiu.

Após a passagem pelo Vasco em 2017, Cristóvão Borges alternou períodos de trabalho e afastamento do mercado. Em 2020, conquistou o Campeonato Goiano com o Atlético-GO. Posteriormente, voltou a ficar distante dos gramados até assumir o Figueirense, seu último clube antes do acerto com o Tombense.

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