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·6 juin 2025
Ex-presidente do Flamengo, Landim projeta Copa do Mundo de Clubes: 'Deixamos um legado'

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·6 juin 2025
Com um olhar que mistura orgulho pelas conquistas e a ponta de frustração pelo que "faltou", Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, fez um balanço de seus seis anos gerindo o clube e mostrou ambição com o futuro do clube no cenário global.
Em uma conversa franca no programa "CNN Esportes S/A", o ex-mandatário destacou a era vitoriosa que comandou no clube e apontou para a Copa do Mundo de Clubes como o palco para a consagração definitiva.
Landim não hesitou em enumerar os troféus que rechearam a galeria da Gávea sob sua gestão.
“Então, foram seis anos. Nesse período, fomos a três finais de Libertadores e ganhamos duas. Fomos a três finais de Copa do Brasil e ganhamos duas. Vencemos dois Brasileiros... Ganhamos a Recopa, ganhamos a Supercopa”, listou o dirigente.
Com uma ponta de frustração, Landim citou o que faltou para coroar o período à frente do clube.
“O que faltou foi o Mundial. Disputamos dois. Perdemos um jogo para uma grande equipe, o Liverpool, na primeira final; e por detalhes. Fomos para a prorrogação. Talvez, se naquela época tivéssemos um elenco mais equilibrado entre titulares e reservas, a gente pudesse ter tido uma sorte diferente. De fato, houve uma queda quando tivemos que fazer substituições naquele jogo”, destacou.
A segunda tentativa, no Marrocos, trouxe uma frustração de natureza distinta, que ainda engasga na garganta do ex-presidente.
"Depois, fomos ao outro Mundial, que, as pessoas podem achar que é choro, mas acho que fomos muito prejudicados naquele primeiro jogo. Acabamos nem tendo a chance de disputar a final e ficamos em terceiro lugar", acrescentou.
Segundo Landim, o time do Flamengo está pronto para encarar o desafio da primeira Copa do Mundo de Clubes, que será disputada nos Estados Unidos. O ex-presidente acredita que sua gestão deixou uma base bastante confiável para a disputa do torneiro.
"Deixamos o time classificado para disputar esse novo Mundial agora. Vai ser difícil, são 32 clubes, um Supermundial, como estão chamando, mas de fato vai ser o primeiro Mundial com participação maciça de clubes europeus que estão no topo do ranking. Vencedores da Champions League, principais clubes da América do Sul, da Ásia, da África", completou
Apesar do tamanho do desafio, a confiança é a tônica do discurso. O ex-presidente garante que deixou as ferramentas certas para que o Flamengo não seja apenas um participante, mas um protagonista.
"O Flamengo vai estar lá. Já fizemos questão de deixar como legado uma equipe bastante competitiva, um plantel preparado para disputar esse campeonato", concluiu Landim