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·12 septembre 2025
Falso 9 mostra perigos do Juventude de Carpini

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·12 septembre 2025
O próximo jogo do Flamengo é contra o Juventude de Thiago Carpini, mas se engana quem pensa que será uma partida fácil. Pelo contrário, o jogo promete ser bem complicado. Principalmente com a mudança de chave recente da equipe sulista.
"O Juventude é um time antes e outro depois do Carpini. Eram 11 pontos antes, e só nos cinco jogos com Carpini, conquistou dez. Fazia 0,7 gol por jogo, agora faz 1,60. Sofria 2,60 por jogo, agora sofre 1,20. É preciso entender o adversário que será enfrentado. Vou mostrar as principais qualidade e os pontos que podem ser explorados", analisa Victor Nicolau, do canal Falso 9.
O analista, então, comenta sobre os segredos do técnico Thiago Carpini. O jogo passa por um quarteto importante.
"O grande segredo do técnico é quando o time não tem a bola. O jogo inteiro passa por Taliari, Nenê, Mandaca e Batalla. Para a sorte do Flamengo, o Batalla não vai jogar. Está suspenso. É um reforço e tanto para Filipe Luís, que também está bastante desfalcado", mostra.
Para mostrar o esquema do Juventude, o analista pega o e analisa pontos importantes.
"O Vasco provou dessa amarga arma do Carpini com cinco segundos. Os jogadores foram com a proposta fresquinha, e o time foi se entrosando cada vez mais. 4-4-2 defensivo. Quando a bola avança por um dos lados, o jogador que joga mais por fora, tem vigor para subir a marcação. Jadson precisa compensar, enquanto outro fica de olho na interceptação. Essa dinâmica é comum. Time simples e muito perigoso", diz.
Além disso, Victor mostra que a marcação do Juventude se dá em diferentes blocos.
"Não é só em bloco alto. Tem momentos que precisa marcar em bloco médio e baixo, e está bem coordenado para fazer isso. O Vasco tenta atacar em bloco médio, e o time fica com a mesma agressividade e fome para recuperar a bola. Recuperou, os jogadores têm força para conseguir chegar no gol adversário", aponta.
Para Falso 9, o estilo de jogo de Thiago Carpini é ótimo para equipes como a do Juventude.
"É um estilo de jogo muito competente, que faz com que o time sofra muito menos e impõe sofrimento ao seu adversário. O time recupera a bola, acelera com as ultrapassagens pelo lado direito. Do lado esquerdo, é a mesma dinâmica, mas com o Mandaca. Também é um jogador forte, com vigor. A interceptação acontece e o time volta a acelerar", diz.
O Flamengo precisa ficar atento com as saídas curtas. Ao contrário do time de Filipe Luís, elas não são reais, e logo se transformam em bolas longas após atrair os atacantes.
"Eles tentam fazer uma falsa saída curta. Simula que vai fazer isso para tirar o meio-campo do outro time de trás, e dá uma esticada buscando o Taliari. A ideia é ter mais jogadores lutando pela segunda bola. Com essa segunda bola ganha, o time ganha o espaço favorito dele: os 30 metros entre área e intermediária", explica.
Contra o Botafogo, o Juventude fez parecido e os lances exemplificam o que diz o analista.
"Antes de estar pressionado, o Juventude já estica a bola. Recupera a segunda bola. Espeta um quatro contra três na última linha contra o Botafogo. Esse time faz passe de retorno até o goleiro para tirar o time adversário de trás e gerar uma bola na referência", comenta.
Victor, então, faz um apanhado de tudo que o Juventude faz bem.
"Esse time encontra o prime quando consegue encontrar tudo que faz de bem numa mesma jogada. Recupera a bola, busca superioridade numérica, volta no goleiro, atrai os jogadores, gera situação onde possa chutar a bola em zona com superioridade numérica. Ganha segunda bola, abre no Reginaldo, posiciona jogadores para brigar. Consegue a segunda bola, Taliari abre o facão, recebe, marca", continua.
Por fim, ele alerta os laterais do Flamengo: "Muito cuidado Emerson Royal e Ayrton Lucas, o cruzamento no lado oposto é a principal jogada deles". Assista na íntegra.
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