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·8 mai 2025

Fernando Diniz e Vasco: um reencontro por redenção mútua

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Fernando Diniz está de volta ao Vasco, quatro anos após uma breve e conturbada passagem por São Januário. O treinador, que sucedeu Lisca em setembro de 2021, chegou com a missão de tirar o clube da Série B — algo que não conseguiu cumprir. Naquele momento, o Vasco amargava a décima colocação após 23 rodadas e enfrentava não apenas a dificuldade esportiva, mas também uma crise financeira e administrativa, em meio ao período pré-SAF.


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Diniz estreou com um empate por 1 a 1 com o CRB fora de casa. Na rodada seguinte, viveu momentos marcantes: o empate com o Cruzeiro, em São Januário, marcou a volta da torcida ao estádio e a reestreia de Nenê, que marcou o gol vascaíno. A confusão causada pela TV Globo, que exibiu um gol anulado como válido, criou um episódio curioso, mas a campanha que parecia promissora logo desandou.

Da esperança à derrocada

Após bons momentos — três vitórias consecutivas sobre Brusque, Goiás e Confiança —, Diniz levou o Vasco à sexta posição, a apenas quatro pontos do G-4. A empolgação, no entanto, durou pouco. O empate com o Náutico, após abrir 2 a 0, foi o início de uma sequência negativa. Derrotas para CSA, Guarani e, mais tarde, goleadas sofridas em casa para Botafogo (4 a 0) e Vitória (3 a 0) culminaram no fim da passagem de Diniz. O treinador deixou o clube com quatro vitórias, três empates e cinco derrotas — aproveitamento de 41,6%.

Diniz hoje: outro patamar, novas pressões

De lá para cá, a trajetória de Fernando Diniz mudou de patamar. Foi campeão da Libertadores e da Recopa pelo Fluminense em 2023 e, por um breve período, treinador da Seleção Brasileira. Apesar do brilho nos títulos, sua imagem foi desgastada com a má fase no fim do trabalho no Flu, a campanha ruim com a Seleção e a passagem recente, sem grandes feitos, no Cruzeiro.

Agora, é o nome preferido do presidente Pedrinho para assumir o Vasco. A missão, no entanto, vai muito além das quatro linhas. O clube vive novo período de instabilidade, com problemas na SAF, críticas à gestão, incertezas sobre reformas no estádio e uma torcida cada vez mais impaciente.

Desafio de reconstrução

Se confirmado, o retorno de Diniz ao Vasco representa uma tentativa de recomeço para ambos. O treinador terá que lidar com a pressão por resultados, a necessidade de resgatar a identidade do time e o desafio de lidar com um ambiente político conturbado. A torcida espera mais do que vitórias: deseja um rumo claro, uma filosofia definida e, acima de tudo, esperança.

Diniz e Vasco se reencontram num momento em que ambos precisam provar que aprenderam com os erros do passado. A redenção, para acontecer, exige mais que talento — exige transformação.

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