Fla segura pressão do Atlético, mata no contra-ataque e conquista Copa do Brasil | OneFootball

Fla segura pressão do Atlético, mata no contra-ataque e conquista Copa do Brasil | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: oGol.com.br

oGol.com.br

·10 novembre 2024

Fla segura pressão do Atlético, mata no contra-ataque e conquista Copa do Brasil

Image de l'article :Fla segura pressão do Atlético, mata no contra-ataque e conquista Copa do Brasil

Depois de vencer por 3 a 1 no Maracanã, o Flamengo segurou a pressão do Atlético Mineiro, com público recorde na Arena MRV, e matou o jogo no contra-ataque. Com gol de Gonzalo Plata, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 e conquistou a Copa do Brasil.

Depois de terminar 2023 sem troféu, o Fla volta a sorrir em 2024 com o título do Carioca e, agora, da Copa do Brasil, o quinto título da competição para os cariocas (1990, 2006, 2013, 2022 e 2024).


Vidéos OneFootball


Primeiro tempo quente

A final começou aberta. Gerson recebeu de De Arrascaeta na cara do gol logo aos dois minutos. Everson saiu bem para bloquear o chute. Na resposta, Zaracho chutou da entrada da área, sem pegar muito bem na bola. Quem pegou bem na bola foi Hulk, que soltou um míssil em cobrança de falta. Rossi defendeu em dois tempos.

O Flamengo começou o jogo com uma pressão alta eficaz na saída de bola atleticana. Mas quando os mineiros conseguiam sair em uma bola mais longa, conseguiam achar Hulk e Paulinho na frente. Os atacantes jogavam por dentro, quase sempre no mano a mano com a dupla de zaga flamenguista.

Novidade no ataque carioca, Michael conseguiu tirar o time um pouco desse sufoco em boa jogada pela canhota. Abriu na área para Gabigol, que bateu cruzado. A bola desviou em Lyanco e passou com muito perigo na frente do gol de Everson. Arrascaeta tentou chegar, e não o fez por muito pouco...

Quando o sufoco voltou, o Atlético quase chegou ao gol. Arana recebeu de Hulk pela canhota e achou Zaracho na área. O argentino deixou no meio com Hulk, que soltou a pancada. Rossi espalmou, e depois a zaga evitou que Alan Franco conseguisse alcançar a bola.

Mesmo acuado em campo, o Rubro-Negro conseguia ameaçar nos contra-ataques. Em um deles, Gerson de uma bela bola por elevação para Wesley, que chegou ao fundo e cruzou para trás. Arrascaeta se jogou na bola e mandou cabeçada muito perigosa. Depois de outro ataque rápido pela direita, em que Wesley não conseguiu achar Gabigol na área, Evertton Araújo recebeu de Michael na sequência e bateu no cantinho. Everson espalmou.

No momento em que diminuía a pressão, o Galo recebeu um grande presente de Pulgar, que por sua vez havia recebido bola complicada de Rossi. Paulinho ficou com a sobra na área e tentou a finalização, mas Rossi ainda conseguiu bloquear para evitar o gol. O primeiro tempo teve quase tudo. Não teve foi gol.

Fla se segura e mata no contra-ataque

Os técnicos mandaram as equipes para o segundo tempo com alterações. Milito colocou Saravia para chegar mais no fundo pela direita e Alan Kardec para ser referência na área. Do outro lado, Fillipe Luís buscou ter mais velocidade com Bruno Henrique, e também mais chance de ganhar a primeira bola pelo alto.

Logo na primeira chance que teve, Bruno Henrique quase abriu  placar. Rossi ligou direto com o atacante, que ganhou no corpo e na velocidade de Battaglia, avançou até a área e bateu de perna canhota. Everson conseguiu evitar o gol com grande defesa. Alan Kardec respondeu em cruzamento de Hulk da direita. O atacante mandou cabeçada por cima do alvo.

Conforme a pressão atleticana foi aumentando, Fillipe Luís teve de buscar novas saídas. Tirou, na sequência, Arrascaeta, e fez uma linha de três zagueiros com Fabrício Bruno, para marcar os três atacantes. Logo depois da mudança, Hulk recebeu de Alan Kardec pela canhota e bateu rasteiro. Rossi soltou para escanteio.

Enquanto isso, Bruno Henrique seguiu como válvula de escape no ataque. O atacante roubou bola na canhota, tirou de cabeça da marcação e saiu mano a mano com Everson, mas acabou parando de novo no goleiro. Na sequência do escanteio, Léo Ortiz ameaçou de cabeça. No contra-ataque seguinte, Michael ficou com sobra de passe de Wesley para Bruno Henrique, mas não definiu o lance e permitiu a chegada de Everson.

Os mineiros sobreviviam a um contra-ataque depois do outro. Aos 34, Bruno Henrique acionou Plata na direita, e o equatoriano mandou para Alex Sandro, sozinho na área. Everson fez uma defesaça. Na sequência, lançamento na área e Plata tocou de cabeça, por cima de Everson. Mas a bola saiu.

O Atlético já não tinha mais equilíbrio. Estava todo lançado ao ataque. E também teve sua chance inacreditável de voltar para a eliminatória aos 36. A bola ficou viva na área depois que Hulk cruzou, e Rossi desviou. Ela quicou na pequena área, sem que ninguém colocasse para dentro. Na sequência, o castigo. Bruno Henrique ligou contra-ataque com Gonzalo Plata. O atacante cortou a marcação com um belo drible e ficou na cara de Everson. Dessa vez, deu um toque sutil por cima do goleiro, e correu para o abraço. Praticamente para o abraço na taça.

Só que o clima não ficou nada amistoso depois do gol. Muita coisa foi atirada ao campo. Inclusive um rojão explodiu perto de Plata, que abraçava Gabigol. O jogo ficou parado por muitos minutos, até que tudo fosse controlado. A bola até voltou a rolar, mas já estava tudo decidido. Quase que teve outro gol rubro-negro em contragolpe. Bruno Henrique, dessa vez, serviu Wesley, que chutou no rosto de Everson. O goleiro, que viveu grande tarde, evitou, também, gol de falta de David Luiz pouco depois da expulsão de Saravia (que freou Bruno Henrique em contra-ataque).

Nos minutos finais, o que se ouviu na Arena foi a festa da torcida rubro-negra, que apenas esperou o apito final para celebrar o quinto título da história do clube na Copa do Brasil.

À propos de Publisher