MundoBola
·11 décembre 2025
Flamengo faz ‘fato ou fake’ sobre gramado sintético

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·11 décembre 2025

A guerra pela padronização dos campos ao redor do Brasil segue forte. O Flamengo é totalmente contra o uso de gramado sintético, considerando que isso transforma o futebol em outro esporte.
Tendo isso em vista, e com a nota conjunta das equipes que utilizam campos sintéticos, o Mengão resolveu contra-atacar, desmistificando algumas falácias sobre a posição do clube e exemplificando o motivo para ser contra os gramados sintéticos.
Realizando um 'fato' ou 'fake' nas redes sociais, o clube afirma, por exemplo, que o ofício protocolado junto à CBF traz uma sugestão de mais de 20 páginas com metodologia de avaliação, parâmetros técnicos e recomendações de melhorias.
Em contrapartida, o clube nega que a proposta seja exclusivamente para "retirar os gramados de plástico". Além disso, o clube sugere que o processo de substituição dos gramados seja gradativo, de dois a três anos, ao contrário da falácia que afirma que o clube deseja uma alteração imediata e que prejudique os times financeiramente.
Além disso, o clube aponta o fato de que os sintéticos aumentam riscos de lesões. A manifestação pública de alguns jogadores que reclamam dos campos sintéticos também foi levada em consideração, ao contrário da fake news que diz que os atletas "não sentem os impactos físicos e desportivos".
O quinto fato publicado pelo Flamengo leva em conta que a grama sintética esquenta muito mais, ao lado da fake que o Flamengo "não se importa com a saúde dos atletas e equipe de arbitragem que atuam no sintético".
O Rubro-Negro lembra ainda que as principais ligas europeias proíbem o uso dessas gramas. Confira o carrossel publicado pelo Flamengo com todos os detalhes.
"Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.
Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.
Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.
É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.
O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto", diz a nota dos clubes com gramado sintético.









































