Zerozero
·19 février 2025
Foram quantos, mesmo?
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·19 février 2025
Um, dois, três. Todos de Mbappé. Nico González também marcou o seu primeiro golo pela nova equipa, mas o tento do ex-FC Porto, já nos descontos, não teve qualquer efeito numa eliminatória que acabou com 6-3 no agregado.
O Real Madrid pode não ter conseguido o acesso direto aos oitavos de final de uma Liga dos Campeões em novo formato, mas a prestação neste playoff, frente ao Manchester City, levou os campeões europeus ao mesmo sítio e ainda elevou o seu estatuto de favoritos a uma nova conquista do troféu. Não parecem cansar-se de levantá-lo!
Aliás, por mais que seja cedo para fazer previsões em relação ao próximo campeão europeu, não há melhor presságio do que este. Foi o quarto ano consecutivo em que blancos e cityzens se cruzaram nesta competição e sabemos que o vencedor da eliminatória foi, nos últimos três anos, o vencedor de toda a prova...
Mérito de Ancelotti e dos seus comandados, reconhecidos especialistas nestas andanças. Chegaram confortáveis a casa depois de terem conseguido vencer a primeira mão em Inglaterra (2-3), mas o que marca esta eliminatória é a forma como banalizaram, ao longo dos 90 minutos desta segunda mão, uma equipa treinada por Pep Guardiola.
E se esta quarta-feira trouxe um Real dominante e arrasador em vez de um dramático blockbuster como os que vimos no passado entre estas duas equipas, então o mérito é principalmente de um jogador que aqui se estreou no confronto e finalmente se anunciou como herói merengue no palco europeu: Kylian Mbappé, autor de um impressionante hat-trick.
O primeiro foi uma belíssima finalização, após um passe longo de Raúl Asencio a explorar a velocidade que é reconhecida ao francês. O segundo foi ainda melhor, com Mbappé a deixar Gvardiol estendido no chão com um drible, depois de uma boa jogada coletiva e um bom trabalho de Rodrygo. O terceiro, já na segunda parte, foi a cereja no topo deste bolo de golo: um potente remate de pé esquerdo, após passe de Valverde mais um drible do herói da noite.
Do início ao fim vimos um Real Madrid mais veloz, mais direto e acima de tudo mais confortável numa posse que chegou até a ser mais escassa que a do adversário. Manchester City, com Haaland no banco durante todo o jogo, foi incapaz de ferir Ederson até ao último lance do jogo, no qual Nico González encosta após um livre de Marmoush à trave.
Nos oitavos de final da Liga dos Campeões o Real Madrid encontrará o rival Atlético Madrid ou os alemães do Bayer Leverkusen. O sorteio será esta sexta-feira.