
Central do Timão
·21 septembre 2025
Goleira do Corinthians celebra baliza zero e projeta clássico pelas quartas de final da Copa do Brasil

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·21 septembre 2025
Com gol da atacante Jaqueline na primeira etapa, o Corinthians bateu o Santos por 1 x 0 na manhã deste sábado, 20 de setembro, no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha, em partida válida pela nona rodada da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino. O resultado mantém as Brabas na primeira colocação com 24 pontos – 23 gols marcados e cinco sofridos.
Após a partida, a goleira Kemelli concedeu entrevista aos jornalistas presentes e falou sobre o fato da equipe não ter sido vazada pelo terceiro jogo seguido (Cruzeiro – Brasileirão / Juventude – Copa do Brasil / Santos – Paulistão): “É, a gente trabalha a semana toda para isso. A gente fala que o nosso ataque, ele sempre foi, é, muito forte. É, pode ver aí nas estatísticas que o Corinthians sempre é o time que mais faz gol, que chega no último terço, que finaliza bastante. Então a gente sabe que, um, o meio caminho já é andado quando a gente não toma gol lá atrás. E a gente tenta ao máximo, é, trabalhar para que a gente possa já começar com esse meio caminho sem tomar gol.”
Foto: Agência Corinthians
“É, as goleiras, tanto as zagueiras ali, no início do jogo, a gente sempre conversa e fala assim: ‘Ó, hoje a gente não vai tomar gol, não é de de nenhum jeito‘. A Ju (Juliete), é, salvou ali em cima da linha (no segundo tempo após cobrança de escanteio). Então é um trabalho conjunto, não só das goleiras, mas da parte defensiva toda e é isso, é meio caminho andado e a gente espera continuar assim sem tomar gol“, iniciou.
Em seguida, foi questionada sobre a rodagem do elenco visto o calendário apertado com um alto número de competições (Copa do Brasil, Paulistão e Conmebol Libertadores). A arqueira ressaltou a importância de quem não joga tanto aproveitar as oportunidades: “O nosso grupo, ele é muito qualificado, é um grupo selecionado a dedo. Cada atleta que está aqui tem um potencial enorme. Claro, tem umas que jogam mais, outras que jogam menos. Mas a gente sempre fala sobre aproveitar as oportunidades e eu acredito que quem tem entrado, quem tem rodado, tem aproveitado as oportunidades e cravado o seu nome não só no Corinthians, mas também no campeonato. Então, é importante também porque é um ano que tem cinco competições agora. E cada ano é mais jogos, então a gente precisa rodar porque senão acaba estourando só em algumas atletas. E é isso, a gente busca sempre um, um elenco qualificado para isso, para quando poder precisar rodar, quando precisar jogar, quando precisar entrar, fazer a diferença.”
Posteriormente, comentou sobre a atmosfera nos dias de jogos na Fazendinha e projetou o clássico Majestoso das quartas de final da Copa do Brasil Feminina, diante do São Paulo, na próxima quarta-feira, 24 de setembro, às 18h (de Brasília), em Santana de Parnaíba.
“Jogar aqui (na Fazendinha) é sempre muito bom. É, a gente se sente em casa. É, o gramado tá um pouco seco, mas muito melhor do que um sintético, né? A gente, como eu falei, aqui é a nossa casa, a gente se sente bem, é a nossa casa a gente sempre fala que quem manda é a gente. Então a gente tem que controlar o jogo, a gente tem que ir para cima, indiferente do que aconteça no jogo, a gente vai sempre buscar a vitória em nossa casa o tempo todo.”
“O Paulista para nós está sendo o momento de, não de relaxamento, mas de buscar aquela garra que às vezes falta, corrigir coisas que nos outros jogos, talvez, a gente não tenha ido tão bem. E a gente falou que esse jogo ia nos preparar totalmente pra quarta-feira. Clássico, é, mesmo sendo líderes, a gente quer distanciar o máximo que a gente puder. E quarta-feira é guerra. A gente está preparada, agora é descansar, trabalhar esses, esses dias que a gente tem, e é quarta-feira, como a torcida falou, a gente tá com sangue no olho, com a faca nos dentes, porque a gente vai buscar essa classificação fora de casa.”
Ela prosseguiu ao comentar sobre a invencibilidade da equipe, que não perde há 13 jogos – desde o dia 15 de julho, na decisão da Teal Rising Cup, nos Estados Unidos: “A gente sempre busca a vitória, a gente sempre entra pensando na vitória, como falei nosso time é muito ofensivo. A gente sabe que uma hora a gente vai fazer gol, tem que melhorar muito no último terço, o jogo de hoje mostrou isso que a gente não pode perder esses gols, ainda mais quando vai afunilando, vai chegando jogos importantes, a gente tem que matar esse jogo, e seguir vencendo. O Corinthians tem o espírito vencedor e a gente sempre quer vencer , e que continue vencendo porque a derrota para a gente não existe“.
Kemelli é uma das 12 atletas do Corinthians Feminino com contrato se encerrando em dezembro. Diante disso, comentou sobre seu futuro no clube. Ao todo, são 55 partidas com a camisa das Brabas e sete títulos conquistados entre Brasileirão, Supercopa, Libertadores e Campeonato Paulista.
“O Corinthians é a minha casa. É, já tô aqui há cinco temporadas. Me sinto bem, ainda mais agora podendo jogar e quem sabe, vamos ver o que o Piccinato se quer ficar comigo, se o corinthians quer que eu fique, mas aqui sempre vai ser minha casa”, disse.
Por fim, a arqueira lamentou a saída da meio-campista Vitoria Yaya para o PSG, da França. Segundo o portal Dibradoras, a transferência aconteceu no valor de 150 mil euros (R$ 937 mil).
“Foi muito rápido, na verdade a gente nem conseguiu se despedir dela pessoalmente, ela mandou uma mensagem no grupo, vai fazer falta, é uma atleta com muita qualidade, indispensável, uma atleta no dia a dia também imparcial ali, e a gente deseja todo sucesso para ela, a gente torce para ela da mesma forma que ela tá torcendo para a gente”, finalizou.
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