Heroico, São Paulo supera expulsão para vencer Fortaleza, quebrar jejuns e afastar a crise antes de clássico com o Palmeiras | OneFootball

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·3 octobre 2025

Heroico, São Paulo supera expulsão para vencer Fortaleza, quebrar jejuns e afastar a crise antes de clássico com o Palmeiras

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Tranquilidade, de certo, não é uma palavra que faz parte do dicionário são-paulino nos últimos tempos. E, jogando com um a menos por mais de 70 minutos, o Tricolor precisou suar mais do que deveria. Mas conseguiu escrever linhas épicas ao vencer o Fortaleza por 2 a 0, fora de casa, encerrando o jejum de vitórias e gols marcados.

Acabou também o jejum contra o próprio adversário cearense, que não conseguia superar há incômodos cinco anos.


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Isso mesmo com uma zaga improvisada por conta dos desfalques. Mesmo com um ataque inédito com Tapia e Rigoni, que antes da partida não transmitiu um pingo de confiança aos torcedores, e jogaram pela decisão de Hernán Crespo de poupar Luciano e Ferreirinha.

Na noite desta quinta-feira (2), mais uma vez os tricolores tiveram uma certeza que a fase atual não permite ao clube do Morumbi poder respirar mais aliviado, conseguir ter uma partida em que conquiste um bom resultado com certa tranquilidade e autoridade e ficar com a sensação, acima de tudo, de confiança.

No Castelão, pelo Campeonato Brasileiro, bastaram dez minutos para que a sensação de felicidade voltasse. Foi quando Tapia, com certo oportunismo dentro da área, converteu cruzamento rasteiro de Rigoni e abriu o placar, encerrando o jejum de quatro jogos seguidos do São Paulo sem marcar gols.

Mas a sensação de que as coisas estavam sob controle durou pouco, muito pouco. Porque nove minutos depois, Rigoni, que surpreendentemente aparecia como um dos melhores em campo, chegou atrasado em uma disputa de bola e acabou atingindo Deyverson com mais intensidade do que deveria. O VAR chamou e a arbitragem expulsou o argentino.

Foi o fim da sensação de tranquilidade aos tricolores, que viram implodidos o seu plano de jogo com um jogador a menos, perderam de vez a saída de bola que já era deficitária e se seguraram como deu, contando muito mais com a deficiência do adversário, em má fase e que não conseguia articular de forma organizada o seu ataque, do que necessariamente por mérito da improvisada defesa.

No segundo tempo, o remendado Tricolor seguiu apostando muito mais no jogo reativo, fechando seus laterais em uma linha defensiva de cinco e se segurando diante da ineficácia dos mandantes, que apesar das mudanças continuaram sem criar chances concretas de empate e facilitaram a vida paulista no Nordeste.

Desorganizado, o Fortaleza passou a subir de maneira desordenada, deixando espaços para o São Paulo, que seguiu insistindo na transição direta como solução para a retomada da posse de bola. E foi assim que a fatura acabou liquidada: aos 39, Enzo Díaz, que atuava como um meia-esquerdo, recebeu lançamento dentro da área sem marcação e só rolou para Luciano, com o goleiro batido, empurrar às redes e marcar o segundo.

Mais um jejum encerrado: no caso o do camisa 10, que não ia às redes desde 24 de julho e conviveu com críticas da torcida pelos tentos perdidos na eliminação na Copa Libertadores.

Com uma noite de superação e lembranças que perduraram por tempos, o São Paulo chega aos 38 pontos e diminui sua diferença para a zona de classificação à Libertadores para dois pontos, por mais que tenha um jogo a menos que o sexto colocado Bahia.

Revitalizado com o resultado até certo ponto heroico, o Tricolor renova seu fôlego para mais uma decisão importante: o clássico contra o rival Palmeiras, seu próximo compromisso no Brasileirão, às 16h (de Brasília) deste domingo (5), no Morumbi.

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