Internacional inglês confessa: «A bebida levou-me a situações que não quero que se repitam» | OneFootball

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·12 novembre 2025

Internacional inglês confessa: «A bebida levou-me a situações que não quero que se repitam»

Image de l'article :Internacional inglês confessa: «A bebida levou-me a situações que não quero que se repitam»

Numa extensa entrevista ao The Athletic, Ross Barkley, médio do Aston Villa, confessou os problemas de alcoolismo que enfrentou nos últimos anos, revelando ainda que deixou de beber recentemente.

«Não bebo desde o verão. Pretendo abster-me de álcool durante o resto da minha carreira. A bebida levou-me a situações que não quero que se repitam», começou por declarar o jogador de 31 anos.


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«Agora sou pai, tenho mais responsabilidades. Restam-me talvez quatro, cinco, seis ou sete anos no futebol, e quero aproveitá-los ao máximo. O álcool, para a maioria das pessoas, pode criar problemas e agora reconheço isso. Sem beber, não se criam situações complicadas. Podemos ter a mente limpa todos os dias e isso não nos afeta mentalmente. Há muitos benefícios em não o fazer», explicou o internacional inglês.

Depois de se destacar no Everton, rumou ao Chelsea em 2017/18, a troco de mais de 16 milhões de euros. Pelo clube londrino, viveu um episódio que o marcou.

«Uma vez, saí a um domingo em Liverpool e tínhamos jogo na quarta-feira. Fui filmado e a história saiu nos jornais. Tínhamos um jogo fora em França [contra o Lille] e o Frank Lampard era o treinador. Ele não me pôde dizer muito, a não ser para aprender com o erro e escolher melhor as alturas para o fazer, porque ele sabia como era ser jovem. Mas o castigo foi viajar com a equipa e não ficar no banco. Tive de ver o jogo no autocarro. Foi difícil de aceitar. Essa foi uma das ocasiões que provavelmente criou uma certa perceção sobre mim», recordou o inglês.

Barkley afirmou ainda que tem tido acompanhamento psicológico ao longo da carreira: «Temos de fazer uma autorreflexão. Cometemos erros. É bom falar com pessoas, aprender com os erros e perceber que, ao longo da vida, haverá sempre desafios. Às vezes, as pessoas lutam com a sua saúde mental e é bom falar. Eu falei com pessoas e isso ajudou-me.»

«Falei com um psicólogo desportivo. Fiz terapia ao longo da minha carreira e é benéfico. No futebol, podes perder a confiança. Eu perdi a confiança quando era mais novo. Agora, aos 31 anos, olho para trás e gostava que a minha abordagem na altura fosse a mesma que tenho agora», concluiu.

Nesta época, apontou um golo em cinco partidas pelos villans, depois de ter perdido o arranque de temporada por «motivos pessoais».

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