
Central do Timão
·5 septembre 2025
Justiça determina que credores e Ministério Público sejam notificados sobre relatório que revela dívida de R$ 2,6 bilhões do Corinthians

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·5 septembre 2025
A Justiça de São Paulo determinou que todos os credores do Corinthians sejam citados para tomar ciência de um relatório que revela, entre outros pontos, o aumento da dívida do clube, que agora ultrapassa R$ 2,6 bilhões.
A decisão foi publicada no fim da semana passada e exige que as centenas de credores tenham acesso a um documento anexado por um perito judicial no Regime de Centralização de Execuções (RCE), solicitado pelo clube ao Poder Judiciário de São Paulo.
Foto: Reprodução/Corinthians TV
O tribunal também determinou que o Ministério Público seja notificado e receba o relatório, que foi anexado no último dia 27 de julho pela empresa Laspro Consultores.
No documento, a administradora judicial designada pelo tribunal analisa as contas do Corinthians e aponta os motivos da atual crise financeira, destacando o endividamento elevado e o crescimento exponencial da dívida nos últimos anos. Em março de 2025, o valor total chegou a R$ 2,628 bilhões.
O perito demonstra preocupação com o cenário e afirma que o clube enfrenta um fluxo de caixa estrangulado, o que deixa o Corinthians deficitário e com projeções que indicam insuficiência para cobrir obrigações de curto prazo, como folha salarial e despesas operacionais.
O relatório ainda destaca que o índice de endividamento geral do clube chegou a 120%, o que significa que “a totalidade das obrigações constituídas é superior aos seus bens e direitos”.
No total, a relação de credores apresentada pelo Corinthians e aceita pelo RCE aponta mais de R$ 190 milhões em execuções judiciais.
Em julho, o clube apresentou uma nova proposta de pagamento para quitar suas dívidas por meio do próprio RCE. O plano prevê pagamentos progressivos, priorizando o que a diretoria chama de “credores parceiros”. No primeiro ano após a homologação, o Corinthians pretende destinar 4% de suas receitas para o pagamento das dívidas; no segundo ano, o percentual subiria para 5% e, no terceiro, para 6%.
O clube alega que não pode comprometer uma fatia maior de suas receitas, defendendo que, se destinasse 20%, isso resultaria em uma “superlocação desproporcional de recursos” e “consequente prejuízo ao clube e aos credores”.
Segundo a proposta, a divisão dos pagamentos seria feita da seguinte forma: 35% para os chamados “credores parceiros”, 25% para os credores preferenciais e 40% para aqueles que não se enquadram em nenhuma dessas categorias.
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