
Central do Timão
·3 juin 2025
Lateral-direito do Corinthians é questionado sobre discussão com torcedor e turbulência política no clube

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·3 juin 2025
No início da noite do último domingo, 1º de junho, o Corinthians recebeu o Vitória, na Neo Química Arena, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro e empatou sem gols. O resultado fez com que o Alvinegro perdesse três posições, que agora ocupa a 11ª colocação com 15 pontos (quatro vitórias, três empates e quatro derrotas) – 12 gols marcados e 14 sofridos.
Instantes depois do apito final, o lateral-direito Matheuzinho concedeu entrevista à imprensa na zona mista da Arena e comentou sobre a discussão que teve com um torcedor no setor oeste inferior no momento em que deixava o gramado, além dos protestos da torcida corinthiana após o tropeço em Itaquera.
Foto: Ciro Hey/Central do Timão
“Teve um certo torcedor que desde o primeiro minuto da partida estava me xingando. Eu só fui perguntar pra ele se ele tinha alguma coisa pessoal contra a minha pessoa. Ele continuou me xingando, virei as costas e tá tudo certo. Creio que o torcedor tá no direito de cobrar o time. Se eles acham que a gente tá devendo, eles podem cobrar, a gente vai acatar.”
“Mas acho que a forma que aquele cara veio falar comigo, aquele torcedor, foi uma falta de respeito. Porque antes da bola rolar, desde o primeiro minuto, ele já estava me xingando ali, que estava ali do meu lado. Então assim, não sei se é um torcedor de verdade. Como eu disse, a torcida acha que tá no direito de nos cobrar, a gente tem que acatar, a gente tem que sentar, também colocar a cabeça no travesseiro e pensar o que a gente tá fazendo certo e errado”, iniciou.
Em seguida, fez uma avaliação dos primeiros jogos de Dorival Júnior no comando técnico da equipe: “Creio que a gente tá numa evolução, porque o professor Dorival chegou numa época que a gente não tem descanso, a cada dois dias era uma viagem, então aos poucos a gente vai implementando o trabalho dele. Claro que depois de você ganhar um título no começo do ano, o torcedor espera o mínimo de sempre ganhar, então a gente dá uns tropeços e nada mais justo eles reclamarem“, continuou.
Posteriormente, o camisa 2 ressaltou a importância do executivo de futebol, Fabinho Soldado, na blindagem do elenco em maio ao ambiente político conturbado do Alvinegro, que segundo ele não deve ser o foco de quem está no Centro de Treinamento.
“Na verdade a gente fica sabendo pelo que é postado na Internet. Então, é uma coisa que não está no nosso alcance, o nosso alcance é o futebol e a gente tenta se blindar ao máximo para que a gente tenha o melhor ambiente possível ali no CT, porque eu acho que o futebol estando bem, estando com uma paz, eu acho que o clube consegue também caminhar mesmo que seja devagar. Mas é isso, a gente procura não ficar se intrometendo nos assuntos políticos, mas a gente tenta se blindar ao máximo.”
“A gente confia na palavra do (Fabinho) Soldado. Ele é o cara que está conosco, é o nosso comandante. Ele fala que vai trazer paz pro nosso elenco. Ele, que é o porta-voz, diretor. E se ele transmite uma paz pra nós, a gente não tem porquê ficar sempre, com esse peso de deixar pela torcida, pelo clube o que acontece, mas isso (parte política) não está ao nosso alcance.”
Por fim, o lateral comentou se o elenco chegou a conversar com o dirigente sobre uma possível saída dele do Parque São Jorge. Na última semana, Fabinho Soldado foi consultado pelo Santos FC para ser o novo CEO do clube após a saída de Pedro Martins, que pediu demissão do cargo. No entanto, ele reafirmou seu compromisso com o Corinthians e o foco no projeto corinthiano.
“Não (conversou sobre a possível saída dele). A gente conversou com ele sobre outros assuntos, mas nada sobre isso. Acho que isso é a coisa particular dele, mas claro que isso vem pelo nome do clube, mas a gente espera que ele fique, porque ele é um cara como eu disse, é o cara mais importante para nós além de ser o cara que nos traz essa paz do dia a dia, e espero que ele caminhe com a gente até o final”, finalizou.
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