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·3 octobre 2025
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, dispara contra diretoria do Flamengo; ‘tem que baixar um pouquinho a bola’

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, concedeu entrevista à ge tv e falou sobre a tensão com o Flamengo devido ao bloqueio de repasses de R$ 77 milhões aos clubes da Libra (Liga do Futebol Brasileiro). O valor é referente a 30% da cota fixa de TV aberta, fechada e pay-per-view. A liminar foi concedida ao Rubro-Negro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Apesar de Leila afirmar não existir uma guerra entre Palmeiras e Flamengo, a mandatária fez duras críticas à diretoria rubro-negra, fazendo uma comparação com terraplanistas.
“Não há guerra entre Palmeiras e Flamengo, em hipótese nenhuma. Há uma discordância do posicionamento do Flamengo que não reconhece um contrato válido, que foi assinado pela gestão anterior, do presidente Rodolfo Landim”, disse Leila, em entrevista à ge tv.
“Não tem os terraplanistas, que acreditam que a terra é plana? Agora tem os terraflamistas, que acreditam que a terra é plana e que o sistema solar gira ao redor do Flamengo e não é assim, gente. Ninguém é maior que ninguém, mais importante que ninguém. Temos que botar os pés no chão”, afirmou a presidente.
Leila ressaltou ainda que não há diálogo com a gestão de Bap no Flamengo e reforçou que o problema não é com a “a instituição Flamengo”, mas com a atual diretoria.
“Com determinadas pessoas é impossível o diálogo. A questão não é com a instituição Flamengo, um grande clube, com grande torcida. O problema é com a atual gestão. Acredito que não existe um clube maior que o outro, nenhum clube é maior que o futebol brasileiro, todos precisamos um do outro. Ninguém joga sozinho. Não é possível. Se um clube se acha maior que o futebol brasileiro, tem que jogar sozinho, contra o sub-20, contra ele mesmo. Quero ver a audiência”, declarou.
“Uma das maiores virtudes do ser humano é a humildade. Flamengo não pode ditar o que é melhor para o futebol brasileiro levando em conta o que é melhor para ele. Isto não existe. O Flamengo tem que baixar um pouquinho a bola”, completou.
O Flamengo contesta o modelo utilizado pela Libra para medir audiência e, de acordo com o ge, alega que sofreu prejuízos com o contrato firmado em 2024 e com vigência até 2029. O documento foi assinado por Rodolfo Landim, que era presidente do clube carioca na ocasião.
“É inadmissível para mim e para nós da Libra, que o Flamengo faz parte. Ele está questionando um contrato que foi assinado pelo Landim, apresentado ao Conselho Deliberativo do Flamengo e aprovado. O Flamengo recebeu a primeira parcela com relação a audiência da TV Globo no início do ano. E agora resolveu questionar e conseguiu a liminar, mas estamos lutando para cassar a liminar, porque não é possível”, finalizou Leila.
Vale destacar que os valores arrecadados com os direitos de transmissão da Libra são divididos entre os clubes sendo 40% de forma igual, 30% conforme performance e 30% pelo índice de audiência. Tal divisão segue a regra definida e aprovada em Assembleia Geral da entidade.
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