Marlon Freitas desabafa após empate do Botafogo: “Inadmissível” | OneFootball

O Botafogo viveu mais uma noite que o torcedor quer esquecer. Nesta quarta-feira (17), o Alvinegro chegou a abrir 3 a 0 no Mirassol no primeiro tempo, mas voltou mal na segunda etapa e ficou no empate em pleno Nilton Santos. O placar impediu o Fogão de voltar ao G4 do Brasileirão.

O resultado aumentou a pressão em cima do Alvinegro após as eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil. O volante Marlon Freitas, capitão do time, atribuiu a diferença de postura nos dois tempos como fator determinante para o tropeço no confronto direto.

“A diferença foi a postura. No primeiro tempo a gente teve muita coragem de jogar, aparecendo, associando bem o nosso time, com muita posse, atraindo bem o adversário e atacando as costas. No segundo tempo a gente perdeu um pouco isso, essa movimentação, esse toque de bola. Ganha todo mundo, perde todo mundo”, pontuou.

Para o jogador, o empate é inadmissível pelo resultado que a equipe construiu na primeira etapa. Marlon também disse que compreende a torcida do Botafogo e afirmou que o time precisa trazer o torcedor para o seu lado no próximo jogo, contra o Atlético Mineiro.

“A gente precisa trazer o torcedor para o nosso lado. Sabemos da indignação do torcedor, é inadmissível a gente fazer um placar de 3 a 0 e tomar o empate. Apesar da equipe do Mirassol ser uma grande equipe, estar fazendo uma grande campanha, mas a gente estava ganhando o jogo no primeiro tempo. Agora é levantar, seguir, porque sábado temos mais um jogo difícil”, ressaltou.

Marlon Freitas acredita que pressão é normal por causa dos resultados em 2024 – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Pressão em Ancelotti

Após o término da partida, o treinador Davide Ancelotti foi alvo de vaias e protestos da torcida. Marlon entende a pressão vinda das arquibancadas, principalmente por conta do 2024 vitorioso que o clube teve, mas quer evitar comparações entre os times.

“Qualquer treinador que vier aqui vai ter pressão, por tudo que foi feito no ano passado. Não só o treinador, mas os jogadores também, aqueles que chegaram, os que permaneceram. A pressão vai sempre existir, mas não pode ter comparação, porque são jogadores diferentes. A gente tá se entregando, se empenhando, mas precisamos converter o desempenho, a nossa qualidade, em resultado, que não está acontecendo”, destacou.

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