Portal dos Dragões
·14 juin 2025
Martín Anselmi: “Tenho muito claro o que é ser adepto do FC Porto”

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·14 juin 2025
Há seis meses em Porto, Martín Anselmi continua a explorar a cidade e expressa a sua admiração. O treinador argentino elogia a serenidade do Porto e afirma que a interação que tem tido com os adeptos do clube tem-lhe ajudado a entender a sua essência.
“O Porto é uma cidade significativa. O que mais aprecio é a tranquilidade que me permite andar de bicicleta com os meus filhos, gosto de ir buscar o meu filho à escola de bicicleta, algo que seria impensável na Cidade do México. O regresso é à beira-mar, com vistas deslumbrantes, e são esses pormenores que valorizo. Às vezes, enquanto ando com ele, sinto vontade de parar e refletir sobre a realidade que vivemos. A gastronomia é excelente, assim como as pessoas e a paixão que nutrem pelo FC Porto. Eles falam muito comigo e transmitem-me o que é o FC Porto. Desde o meu primeiro dia, tenho uma ideia clara do que é ser adepto do FC Porto, como é a sua essência, e aprecio muito essa paixão, a do adepto que exige, que deseja que dês o máximo pela camisola, que lutes até ao fim. A cidade emana essa paixão, com a sua história e a sua pitoresca beleza. Os meus pais vieram de visita e explorámos lugares que eu ainda não conhecia, muito acolhedores. Estamos muito bem e felizes no Porto”, afirmou Martín Anselmi em entrevista à DAZN.
O entusiasmo do treinador também se estende ao Estádio do Dragão, o primeiro lugar que conheceu ao chegar a Portugal em janeiro, para assumir a liderança da equipa. A emoção que sente é difícil de descrever.
“Cada vez que entro no Estádio do Dragão, é algo único, seja para jogar ou apenas para me preparar para o estágio. Fico sempre com arrepios ao pensar na grandeza do clube que represento e na sorte que tenho de estar aqui. Essa emoção dá-me a energia necessária para defender estas cores. A minha primeira vez aqui foi num jogo contra o Santa Clara, ainda não estava no banco, e pude sentir a atmosfera do Dragão, foi de arrepiar. Sinto o mesmo sempre que me sento no banco de suplentes, ouço o hino e vejo a multidão a cantar. Não é algo que eu consiga entender completamente, nem quero, é maravilhoso sentir-me assim”, concluiu.