Revista Colorada
·1 décembre 2025
“Não quis!”: A emocionante atitude de Abel Braga revelada pelo presidente do Inter

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·1 décembre 2025

O retorno de Abel Braga ao comando técnico do Internacional já seria, por si só, um acontecimento de enorme impacto no conturbado momento vivido pelo clube. No entanto, uma revelação feita pelo presidente Alessandro Barcellos durante a apresentação oficial do treinador elevou ainda mais o simbolismo da chegada do ídolo colorado. Em meio à crise técnica e emocional que tomou conta do vestiário, Abel surpreendeu ao comunicar que não receberá salário para comandar o Inter nas duas rodadas finais do Campeonato Brasileiro.
Segundo Barcellos, a decisão partiu integralmente de Abel, que teria manifestado o desejo de trabalhar de forma voluntária, motivado puramente por sua ligação histórica com o clube. O gesto rapidamente repercutiu entre torcedores, dirigentes e comentaristas, que destacaram o tamanho do comprometimento do treinador com a instituição. Em um momento em que o Colorado luta para evitar o segundo rebaixamento de sua história, a postura de Abel foi interpretada como um ato de entrega total à missão que assumiu.
O presidente ainda explicou que o clube chegou a insistir para formalizar um acordo financeiro, mas o comandante colorado foi firme em sua escolha. A justificativa seria simples: Abel não estaria ali por contrato, mas sim por convicção e pelo desejo de ajudar o Inter a evitar um desastre esportivo que marcaria negativamente a história recente do clube.
A iniciativa também reforça o simbolismo do retorno do treinador, que aos 73 anos decidiu deixar a aposentadoria para atender ao chamado do Inter, demonstrando confiança e senso de responsabilidade em um momento crítico. Agora, sem qualquer remuneração e movido apenas pela identificação com o clube, Abel Braga enfrenta a missão de comandar o Colorado nos confrontos contra São Paulo e Bragantino, que irão definir o destino do Inter na temporada.
Resta saber se o gesto de grandeza do treinador poderá inspirar o elenco a dar a resposta necessária em campo. A torcida, ao menos, reconheceu o peso histórico da atitude, que já marca a oitava passagem do técnico pelo Beira-Rio.









































