‘Não vai ser num estalar de dedos’: Daniel Paulista ainda vê chances de reverter crise no Sport | OneFootball

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Mesmo com o Sport cada vez mais pressionado na Série A e ainda sem saber o que é vencer no campeonato, o técnico Daniel Paulista manteve o discurso de confiança após a derrota por 2 a 0 para o Juventude, neste segunda-feira (14), no Alfredo Jaconi. Com apenas três pontos somados em 12 jogos, o Leão segue afundado na última posição da tabela.

“Eu não vim para cá esperando facilidade. O momento é complicado, mas minha entrega e minha crença na recuperação continuam firmes. A torcida me conhece, sabe do meu compromisso com esse clube e que vou me doar ao máximo para que a gente consiga sair dessa”, destacou Daniel.

O comandante rubro-negro reconheceu as dificuldades, principalmente a falta de eficiência ofensiva e o impacto dos gols sofridos cedo em cada tempo da partida.

“O jogo teve o perfil que a gente já imaginava, com muito embate físico, muita disputa. Mas tomar um gol logo no início muda tudo. A equipe sentiu e isso interferiu bastante no plano de jogo. Ainda assim, criamos algumas situações, mas faltou capricho e definição na frente”, analisou.

Nas duas partidas sob seu comando desde o retorno ao clube, contra o Ceará pela Copa do Nordeste e agora contra o Juventude, o Sport ainda não balançou as redes. Para Daniel, esse é um ponto que precisa de atenção imediata.

“Temos que evoluir principalmente no terço final. Criar mais, finalizar melhor, fazer o gol. Isso está nos travando. Mas não adianta desespero. O torcedor está no limite e a gente entende, mas a resposta precisa vir com trabalho e calma”, frisou.

Apesar do momento delicado, o treinador vê a chegada de novos nomes como um possível alento para o próximo compromisso, diante do Botafogo, no domingo (20), na Ilha do Retiro.

“Estamos passando por um processo de reformulação. Tem jogador recém-chegado, outros que estão retomando o ritmo, e acredito que isso pode nos dar alternativas importantes para o próximo jogo. Precisamos ser mais fortes mentalmente, mais eficientes tecnicamente e acreditar que é possível virar essa chave”, finalizou.