“No FC Porto a porta dos jovens está aberta. Villas-Boas e Farioli acreditam na formação” | OneFootball

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·6 septembre 2025

“No FC Porto a porta dos jovens está aberta. Villas-Boas e Farioli acreditam na formação”

Image de l'article :“No FC Porto a porta dos jovens está aberta. Villas-Boas e Farioli acreditam na formação”

Há uma semana estava em Alvalade como alternativa para o dérbi – jogo em que o FC Porto derrotou o bicampeão Sporting – e agora tem outro objetivo: conquistar um lugar no onze do Moreirense e somar minutos para se afirmar no futebol português.

Vasco Sousa, 22 anos, um dos médios mais promissores da sua geração, falou ao Maisfutebol sobre a recente saída do FC Porto, assegurando que continuam a existir oportunidades para os jovens, recordou a influência de Jorge Costa e falou da grave lesão sofrida em fevereiro, que evidenciou a sua capacidade de recuperação.


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Maisfutebol – Estreou-se no FC Porto com Sérgio Conceição, foi com Vítor Bruno que teve mais oportunidades, passou por Anselmi e agora por Farioli. O que mudou no FC Porto da época passada para esta?

Vasco Sousa – A mentalidade manteve-se intacta. Houve mudança nas ideias de jogo com a nova equipa técnica, mas a ambição e a capacidade de luta permanecem. O FC Porto é um clube focado em vitórias e na conquista de títulos, onde os jogadores são sempre chamados a dar o máximo em campo.

No entanto, esta época há mais opções e esta equipa mostra um andamento diferente. Este novo contexto dificulta a vida a jovens como o Vasco ou, como exemplo mais mediático, o Rodrigo Mora?

O FC Porto realizou um mercado forte e trouxe excelentes reforços, mas a porta para os jovens continua aberta, seja pela equipa B ou pelos juniores. O treinador Farioli e o presidente Villas-Boas valorizam muito a formação. Acredito, portanto, que mais cedo ou mais tarde os jovens terão a sua oportunidade.

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O Rodrigo Mora revelou, numa entrevista, que o Jorge Costa dizia que o Vasco era um jogador à Porto. De que forma foi o Jorge Costa importante para si?

O Jorge era uma pessoa exemplar. Era um «homem à Porto». Aos mais jovens transmitia-nos os valores corretos. Fico muito honrado por ele ter dito isso sobre mim, tendo em conta o legado que deixou no nosso clube.

A 16 de fevereiro de 2025 sofreu uma grave lesão e fez o seu último jogo oficial pelo FC Porto. Qual foi o seu maior receio após aquele jogo frente ao Farense?

Pela primeira vez senti que algo estava realmente errado. Nunca tinha tido qualquer problema, nem sequer muscular. Desde o momento em que senti o impacto e a dor, percebi que tinha pela frente o maior desafio da minha vida – e estava disposto a enfrentá-lo.

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Chegou a pensar que a carreira poderia ter acabado ali?

Não. Disseram-me que havia sempre hipótese de recuperação e agarrei-me a essa hipótese. Quero ser um exemplo para os jovens que passam por situações semelhantes, mostrando que qualquer adversidade pode ser ultrapassada.

Superou a lesão em dois meses e meio, quando o previsto era entre quatro a seis meses. Foi até feito um minidocumentário sobre a sua recuperação, onde surge uma imagem curiosa a replicar um exercício do mítico Muhammad Ali debaixo de água… Quis mostrar esse exemplo de superação?

Procuro melhorar todos os dias como profissional e, com a lesão, esse esforço intensificou-se. Foi um trabalho coletivo, com a equipa técnica e os fisioterapeutas do FC Porto, e com os colegas que diariamente me deram força e motivação. Usei esse apoio como combustível para encurtar ao máximo o processo de recuperação e voltar a jogar com eles o mais depressa possível.

A lesão [fratura do perónio da perna direita] mudou-o ou manteve o espírito de «mais vale quebrar que torcer»?

Se entro em campo é para dar tudo sem medos. Uma vez que a equipa técnica me declare apto a 100%, jogarei sem pensar nas possíveis consequências. Quem vai à guerra sabe a que riscos se expõe…

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