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·10 novembre 2024
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Camisa 9 teve mais uma atuação apática e saiu vaiado de campo (Rubens Chiri/SPFC)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
Não foi no último sábado (9) que Calleri conseguiu afastar a má fase.
De novo sem marcar gols ou realizar assistências, o camisa 9 marcou apenas um tento nas últimas 13 partidas realizadas e vive jejum de pouco mais de um mês sem balançar as redes.
A má fase vem influenciando a relação do argentino com a torcida. Na vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, vaias foram escutadas no momento em que foi substituído por André Silva.
Para piorar, ele viu do banco o reserva entrar e marcar o gol que selou a vitória são-paulina com apenas três toques na bola.
Assim como acontecera após a vitória sobre o Bahia no meio da última semana, o técnico Luis Zubeldía foi perguntado sobre a decisão de manter Calleri na equipe. E novamente saiu em defesa do centroavante.
"Acredito que pode ser uma fase. Ele poderia ter feito um gol tranquilamente, às vezes a bola pega e entra na fase positiva. É um atacante que necessita de assistências dos volantes, e estamos jogando mais com os atacantes do que com os volantes. Ou da chegada dos laterais, de bons cruzamentos. Às vezes o perfil da equipe diminui as possibilidades para um centroavante como ele", analisou.
"Hoje não fez um gol, não vem fazendo, mas vem trabalhando bem, é referência no ataque, sabemos o que significa para a equipe. Trabalha para a equipe. Claro que quero que faça gols, mas a equipe não está tendo esse problema", completou.
"Não sou de trocar o centroavante, principalmente quando está consolidado, principalmente quando é um jogador com muita energia, que nos dá muita personalidade, como Calleri. No caso do André, ele se saiu bem, entendeu o seu papel. Ele sempre teve boa energia. Estou feliz com ele e seu papel na equipe. É importante", concluiu.
O problema é que André Silva vem crescendo de produção. Com o tento redentor deste sábado, o camisa 17 passou o argentino na lista de artilharia: tem seis gols marcados em 12 jogos com titular, antes cinco de Calleri em 24 partidas iniciadas.
"O André teve sua participação e foi bem nela. Eu falei com ele e disse: ‘Estou muito satisfeito com você.’ Eu sempre digo que, nos times grandes, isso acontece. Há um jogador que faz bons jogos, mas não joga sempre. É um papel que você tem que saber assumir dentro da equipe. Porque times grandes são assim", tentou explicar Zubeldía.
"Por ser seu primeiro ano, o André jogou bastante", avaliou o comandante argentino. "Ele se saiu bem, entendeu seu papel e sempre tem demonstrado boa energia. Quando cabe a ele jogar cinco minutos ou quando começa jogando, ele faz com muita energia. Quando ele precisa jogar pela direita, vai muito bem, e, quando precisa jogar pela esquerda, como jogou contra o Botafogo, também vai bem. Então, estou satisfeito com ele e com o papel dele dentro da equipe. É importante", ressaltou.