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JB Filho Repórter

·30 décembre 2025

Os muito milhões que o Inter conseguiu fazer em vendas nessa reta final do ano

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O assunto financeiro voltou com força total aos bastidores do Grêmio — e, infelizmente, não são notícias boas. A realidade que se impõe é dura: o clube convive com uma série de pendências financeiras que agora começaram a vazar e a ganhar dimensão pública.

A situação mais recente envolve Braithwaite. O jogador entrou em contato com a direção cobrando uma definição sobre valores que estavam em atraso. Não se tratou de uma notificação judicial formal, mas de um e-mail do staff perguntando, de maneira direta: “Ok, uma parte foi paga… e o restante, quando sai?”. O Grêmio, incomodado com o tom da cobrança, acabou resolvendo o caso rapidamente. Primeiro depositou R$ 5 milhões e, na sequência, quitou os R$ 2 milhões restantes. No total, a dívida com Braithwaite chegou perto de R$ 7 milhões e, segundo fontes do clube, agora está completamente encerrada.


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Só que o problema está longe de se limitar a esse episódio.

Levantamentos internos e informações que começaram a circular na imprensa apontam que ainda existem atrasos expressivos em luvas e comissões envolvendo vários nomes importantes. Entre eles:

  • Gustavo Nunes (hoje no Brentford): R$ 2,2 milhões em comissão
  • Cuéllar: R$ 1,65 milhão em luvas
  • Jemerson: R$ 750 mil
  • Volpi: R$ 520 mil
  • Balbuena: R$ 400 mil
  • Outros valores diversos que somam cerca de R$ 960 mil

Somando tudo, são aproximadamente R$ 6,5 milhões em pendências abertas apenas com jogadores e comissões — além dos quase R$ 7 milhões já pagos ao Braithwaite. Ou seja, a conta ultrapassa com folga a marca de R$ 13 milhões em obrigações recentes.

Internamente, cresce a percepção de que a gestão do presidente Alberto Guerra deixou uma herança financeira muito mais pesada do que se imaginava. Embora o clube tenha valores relevantes a receber, as dívidas acumuladas praticamente anulam esse alívio de caixa.

O cenário não é de colapso, mas está longe de ser confortável. O Grêmio tem receitas futuras, sim, mas convive com uma pressão imediata de compromissos financeiros que precisam ser honrados para evitar novos desgastes de imagem, problemas jurídicos e impactos diretos no planejamento esportivo.

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