Polícia abre inquérito para investigar cenas de violência e ameaça após reunião do impeachment | OneFootball

Polícia abre inquérito para investigar cenas de violência e ameaça após reunião do impeachment | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Central do Timão

Central do Timão

·29 janvier 2025

Polícia abre inquérito para investigar cenas de violência e ameaça após reunião do impeachment

Image de l'article :Polícia abre inquérito para investigar cenas de violência e ameaça após reunião do impeachment
  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar uma série de incidentes ocorridos no Parque São Jorge no último dia 20, quando o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians se reuniu para debater o afastamento do presidente Augusto Melo. A informação partiu do delegado César Saad, da 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) e foi publicada inicialmente pelo UOL.

Além de apurarem relatos de agressões e ameaças sofridas por conselheiros do clube, as autoridades também irão apurar denúncias de que funcionários do Corinthians facilitaram a entrada dos supostos agressores na sede social, que deveria estar restrita a pessoas autorizadas. Saad falou sobre a investigação:


Vidéos OneFootball


Image de l'article :Polícia abre inquérito para investigar cenas de violência e ameaça após reunião do impeachment

Foto: Reprodução/Corinthians

“Dentro desse próprio inquérito policial, investigamos o que essas pessoas estavam fazendo no Parque São Jorge. Se eles não são nem conselheiros, não poderiam votar, nem pessoas autorizadas, estavam lá para causar tumulto. Então, também vão ser responsabilizadas. A gente vai apurar a conduta deles e responsabilizar dentro do que a lei nos permite fazer, mas com certeza alguma coisa de errada provavelmente eles estavam fazendo lá dentro.”

A Central do Timão teve acesso ao Boletim de Ocorrência aberto pelo conselheiro Sérgio Janikian, uma das pessoas hostilizadas na saída do ginásio onde ocorreram os debates sobre o impeachment de Augusto Melo. No documento, Janikian relatou que, ainda dentro do Parque São Jorge, foi cercado por torcedores sendo alvo de ofensas e xingamentos, além de agressões como socos e chutes, sem que qualquer funcionário ou segurança do Corinthians intervisse.

Ele também afirma que a entrada destes torcedores na sede alvinegra foi facilitada por funcionários do Corinthians, e embasa essa afirmação no fato de ter identificado, entre seu agressores, pessoas que antes da reunião do CD estavam não apenas dentro da sede social do clube como na sala da presidência, no quinto andar, local que em tese deveria estar restrito a membros da gestão.

Como forma de comprovar essas alegações, Janikian indicou vídeos publicados nas redes sociais onde indivíduos reconhecidos por ele na confusão são identificados. Um desses conteúdos foi publicado pelo ex-jogador Dinei, que desde o ano passado é funcionário das categorias de base do Corinthians e frequentemente se manifesta nas redes em apoio a Augusto Melo.

Três das pessoas identificadas são Marcelo Eduardo Rodrigues Sales, o Ninja, que é assessor de Augusto e aparece em um vídeo fazendo ameaças ao ex-diretor de futebol do clube, Ruben Gomes, o Rubão, além de ser apontado como o responsável por abrir a sede social a pessoas não-autorizadas. Outro é Roberto William, o Libanês, que é conselheiro do Corinthians e apoiador do presidente e teve sua voz identificada a incitação de violência contra um dos vice-presidentes do clube, Armando Mendonça. Por fim, também é identificado Marcos Roberto Soares Varella, o Pisca, sócio do clube social, que aparece em um vídeo apontando Janikian para outros torcedores, que o hostilizaram.

O UOL procurou os indivíduos citados. Ninja optou por não se manifestar, Pisca afirmou que aguardará eventuais chamamentos da Comissão de Ética para se posicionar e Libanês negou as acusações, afirmando que não estava no local no momento da gravação do vídeo em questão.

Veja mais:

À propos de Publisher