Preparadores do Corinthians detalham cuidados com Garro e progresso de Yuri Alberto | OneFootball

Mesmo tendo retornado aos gramados no fim de maio após dois meses afastado, o meia Rodrigo Garro segue sob monitoramento constante no Corinthians. O clube adota uma abordagem cuidadosa para preservar o joelho direito do argentino e evitar uma nova ausência.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, os preparadores físicos Celso Rezende e Reverson Pimentel explicaram que Garro participa normalmente das atividades, mas tem um acompanhamento personalizado.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“Garro precisa ter um acompanhamento individual sempre. A gente controla, dosa a carga, dá força à musculatura para deixá-lo sem dor. Ele está treinando bem, fez treino com intensidade e está participando de todos os trabalhos. Ele vai precisar de cuidados principalmente na recuperação e na sequência de jogos para ser o Garro que foi em 2024.”, disse Reverson.

A dupla de preparadores também atualizou a situação de Yuri Alberto, que se recupera de uma fratura na vértebra L1. O atacante já realiza trabalhos no campo, mas ainda não foi liberado para treinos com contato.

Segundo os profissionais, Yuri apresenta evolução acima da expectativa inicial. No entanto, a participação do camisa 9 na partida contra o Red Bull Bragantino, em 13 de julho, pela retomada do Brasileirão, ainda é incerta.

“A gente conseguiu de 30% a 40% diminuir o tempo de afastamento do atleta. O Yuri é um atleta que se cuida, foi uma surpresa estar em campo. Ainda não temos data de retorno, mas posso garantir que vai ser antes do esperado”, afirmou Reverson.

“Faremos todo o esforço para o jogador ver o Yuri num jogo tão importante quanto o Dérbi”, completou Celso Rezende, projetando o clássico diante do Palmeiras pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Com o departamento médico momentaneamente vazio, a comissão técnica aproveita a pausa no calendário para recuperar fisicamente os atletas e implementar ajustes técnicos e táticos. A paralisação, segundo os preparadores, também tem sido importante para a adaptação da nova equipe de Dorival Júnior, que chegou ao clube durante a temporada.

“Esse tempo é importante para readaptação da comissão técnica, a troca (de comando, com a saída de Ramón Díaz) foi durante a temporada, eles (Dorival e auxiliares) tiveram que ter criatividade e sabedoria para nessa troca não haver lesões. A mudança de trabalho está sendo agora, com mudança de intensidade, é um momento de adaptação da comissão técnica”, opinou Reverson.

“A parada para nós foi muito benéfica. Além de recuperar atletas lesionados, vamos dar melhor condição física, técnica e tática. A questão não é se é benéfica ou não a parada no meio do ano, acho que teria que rever o calendário e diminuir o número de jogos.”, acrescentou Celso Rezende.

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