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·12 mars 2025

Presidente do Flamengo defende que clubes organizem o Brasileirão a partir de 2027

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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, participou pela primeira vez como mandatário da reunião do Conselho Técnico da CBF nesta quarta-feira (12). O dirigente defendeu que os clubes da Série A comecem a organizar o Campeonato Brasileiro a partir de 2027. Para o próximo ano, contudo, ele acredita que ainda seria precipitado controlar a principal competição nacional do país.

Na última terça-feira (11), a sede do Flamengo recebeu o encontro das ligas que discutem a venda dos direitos comerciais do futebol brasileiro. Assim, Bap reiterou que a conversa anterior dos clubes é importante para traçar objetivos e pautas antes de tratar com os dirigentes da CBF.


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“Não basta você resolver que vai organizar um Campeonato Brasileiro. Eu tenho dúvidas se nós, coletivamente, poderíamos organizar esse campeonato de 2026, mas eu tenho certeza absoluta que, organizados a partir de agora, com certeza em 2027 a gente conseguiria organizar esse campeonato. Para que seja bem feito, né? Não faz sentido a gente de forma açodada tentar organizar um campeonato e fazer um que seja mais bagunçado do que o que a gente tem hoje. Mas entendo que isso vai ser encaminhado com certeza na CNC”, disse Bap, na saída da reunião.

Presidente do Flamengo deseja revisão de acordos comerciais

O mandatário também é a favor de rever os acordos comerciais e de propriedades nos ambientes de negócios do futebol brasileiro. Em contrapartida, a CBF deseja ter participação no percentual de contratos dos clubes, o que desagrada a todas as equipes.

“Isso vai ser discutido entre os clubes, mas para mim isso é absolutamente cristalino. A lei é clara, o direito é dos clubes. O Flamengo se manifestou a respeito disso diretamente à CBF, dizendo na ocasião: ‘Olha, inclusive nós já vendemos esses direitos e nosso entendimento legal é que não cabe à CBF por nenhuma razão. Porque organiza o campeonato e ‘ah, tenho direito de ter algum dinheiro extra’. Do ponto de vista do Flamengo, isso não faz sentido”, declarou o presidente rubro-negro, antes de completar:

“Mas isso vai ser aprofundado na discussão da CNC, em que pese a maioria dos grandes clubes pensarem exatamente igual ao Flamengo, mas vai ser debatido. Naming rights, por exemplo, é só um subproduto disso, mas é o mesmo conceito. A diferença é que no caso de propriedade com placas, o Flamengo vendeu e outros clubes venderam. No caso do naming rights do campeonato, a CBF vendeu. Ela arrecadou o dinheiro e no outro caso os clubes venderam”, finalizou.

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