Revista Colorada
·4 juillet 2025
Presidente do Inter estuda alternativas e fala sobre SAF

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·4 juillet 2025
Em entrevista concedida ao Correio do Povo, o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, falou abertamente sobre o futuro financeiro do clube e, embora não tenha cravado a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), admitiu que o tema inevitavelmente fará parte do debate colorado em algum momento.
Segundo ele, o Inter precisa encontrar novas formas de gerar receita para manter-se competitivo diante das exigências do futebol moderno.
“O Inter precisa de novos recursos. Pode ser que não venham via SAF, mas será preciso encontrar uma nova forma de financiamento. Acredito muito na construção de um ‘modelo Inter’. Estamos trabalhando nisso.
É um tema que encontra resistência, mas o debate será inevitável em algum momento, seja por urgência, seja por oportunidade concreta de proposta”, declarou Barcellos.
A fala ocorre em um momento em que vários clubes brasileiros já aderiram ou estudam aderir ao modelo de SAF, como forma de atrair investidores e reestruturar suas dívidas.
No Beira-Rio, a diretoria ainda não leva o tema à votação entre os sócios, mas o presidente dá sinais de que está atento às mudanças no cenário econômico do futebol e quer evitar que o Inter fique para trás na corrida por competitividade.
O “modelo Inter” mencionado por Barcellos indica a busca por uma alternativa personalizada, que respeite a história e a estrutura associativa do clube, mas que também permita abrir novas fontes de receita.
O mandatário já afirmou em outras ocasiões que o clube trabalha com responsabilidade financeira, mas reconhece que o atual modelo precisa evoluir para enfrentar as exigências crescentes de elenco, estrutura, marketing e performance esportiva.
A declaração do presidente acende um sinal de alerta — e também de reflexão — entre conselheiros, sócios e torcedores. Em tempos de fortes investimentos por parte de clubes que já se tornaram SAF, o Inter segue tentando encontrar equilíbrio entre tradição e modernização. E, pelo visto, o debate não está distante.