Quem correu mais? Flamengo revela detalhes do desempenho físico contra o Estudiantes

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MundoBola Flamengo

·26 septembre 2025

Quem correu mais? Flamengo revela detalhes do desempenho físico contra o Estudiantes

A classificação do Flamengo para a semifinal da Libertadores foi muito mais do que uma vitória nos pênaltis. Foi uma prova de resistência, e os números divulgados pelo clube no dia seguinte ao confronto da última quinta-feira (25) contra o Estudiantes revelam a dimensão da batalha travada em campo.

Uma análise fria dos dados de desempenho mostra uma equipe que se superou física, técnica e mentalmente para garantir a vaga. Em uma partida tensa e de alta exigência, o time rubro-negro precisou ir ao limite.

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Apesar de dominar a posse de bola, com 64% de média e um pico de 71% no segundo tempo, a equipe enfrentou uma pressão incomum. Prova disso foi o recorde de duelos aéreos enfrentados pela defesa no último terço do campo em toda a temporada, um reflexo da estratégia insistente do time argentino.

Flamengo precisou de intensidade acima da média

O que realmente impressiona são os dados de desempenho físico. A equipe superou suas próprias médias da temporada, com cada jogador percorrendo em média 11,1 km, dos quais 1,27 km foram em alta intensidade.

Dois indicadores específicos, ilustrados nos gráficos divulgados, materializam o nível de entrega: a "High Metabolic Load Distance" (HMLD) (uma métrica que mede a distância percorrida em esforços de alta intensidade como sprints, acelerações e desacelerações) e as corridas em alta velocidade.

Em ambos os quesitos, o Flamengo atingiu impressionantes 135% de sua média habitual, um indicador claro de que o time jogou no ápice da intensidade do início ao fim.

Foto: Divulgação/Flamengo

Destaques Individuais

No nível individual, os números são igualmente notáveis e ajudam a contar a história da classificação:

Saúl foi o motor da equipe, liderando em distância percorrida com 12,3 km e estabelecendo um recorde pessoal na temporada com 1,76 km em alta intensidade.
Guillermo Varela e Samuel Lino também se destacaram pela resistência, com 11,7 km e 11 km percorridos, respectivamente. Lino, em particular, impressionou com 1,99 km em alta intensidade, um dos maiores índices do time.
A intensidade se manteve mesmo entre os substituídos. Pedro, em 58 minutos, correu 6,6 km, um desempenho proporcionalmente altíssimo. Da mesma forma, Arrascaeta, substituído aos 77 minutos, atingiu 9,7 km, registrando sua terceira melhor marca do ano na relação metros por minuto.
Um sinal positivo para o elenco foi o desempenho de Alex Sandro (10,8 km) e Jorginho (11,9 km), que retornavam de lesão e demonstraram estar em plena forma física.

Esses dados não são apenas estatísticas frias; eles contam a história de uma classificação conquistada com suor, disciplina tática e uma preparação física de alto nível.

A performance contra o Estudiantes, validada pelos números, mostra que o Flamengo não apenas superou um adversário difícil, mas também seus próprios limites, se credenciando com força para os próximos desafios na busca pelo tetra.

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