Quinteros adota nova estratégia e quer múltiplos capitães no Grêmio; entenda | OneFootball

Com a aposentadoria de Pedro Geromel e a ausência de Kannemann nestes primeiros quatro meses da temporada de 2025, Villasanti assumiu a braçadeira de capitão do Grêmio. Porém, na estreia do Brasileirão contra o Atlético-MG, quem apareceu como capitão foi Edenilson, o que causou estranheza entre os torcedores.

Depois da partida, o técnico Gustavo Quinteros explicou que a decisão faz parte de uma nova estratégia de múltiplos capitães. A ideia é contar com até três jogadores que revezem a função.

“O tema da capitania, eu já avisei aos jogadores que vou buscar dois ou três para que sejam capitães, que atuem em diferentes jogos e que sejam responsáveis ante ao grupo e não somente um. Vamos rodar a capitania. Isso me parece bom pois cada um tem um estilo de liderança e pode chegar a diferentes companheiros de forma mais direta”, afirmou Quinteros.

A mudança acontece em um momento em que Villasanti passou a ser questionado, inclusive por ex-jogadores do Grêmio, como dono da braçadeira. Nesse cenário, a tendência é de que o posto circule entre outros atletas antes de voltar para o volante paraguaio.

Os possíveis novos capitães do Grêmio

De modo geral, o elenco do Grêmio é dividido em diferentes grupos, e a intenção de Quinteros é que todos estejam representados. Daí a ideia de ter mais de um atleta com status de capitão.

O time conta com diversos jogadores com perfil de liderança, entre eles o goleiro Tiago Volpi, os zagueiros Wagner Leonardo, Kannemann e Rodrigo Ely, o volante Villasanti e Edenilson, além do atacante Braithwaite. A ideia é que todos sejam testados, em algum momento, como capitães da equipe.

Na ausência de Villasanti, também atuaram como capitães do Grêmio em 2025: Cristaldo, contra o Brasil de Pelotas; Gabriel Grando, diante de Monsoon, Ypiranga e Athletic-MG; Rodrigo Ely, contra o Juventude e São Raimundo-RR; e Wagner Leonardo, no clássico diante do Internacional.