Jogada10
·15 mai 2025
Renato Gaúcho destaca conversa no intervalo: ‘Voltaram com outra atitude’

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·15 mai 2025
O Fluminense superou o Unión Española por 2 a 0 nesta quarta-feira (14), no Maracanã, em partida válida pela quinta rodada da Copa Sul-Americana. Os gols de Keno e Samuel Xavier garantiram a vitória e colocaram, de forma provisória, o Tricolor na liderança do Grupo F, agora com dez pontos.
Após a partida, o técnico Renato Gaúcho analisou o resultado. Segundo o comandante, a equipe não fez um bom primeiro tempo, mas após conversa no intervalo, os jogadores voltaram mais tranquilos e com mais paciência para concluir as jogadas.
“A gente controlou o jogo desde o início. Não fizemos um grande primeiro tempo. Mas nós conversamos bastante no intervalo, acima de tudo passei muita tranquilidade para eles. Voltaram com outra atitude. Conseguimos fazer o primeiro gol, depois o segundo”, analisou.
“Nós estávamos criando algumas situações, mas eu acho que o que deu de errado, que não nos favoreceu no primeiro tempo, foi que a gente se precipitou demais. A gente queria decidir o jogo, decidir a jogada, decidir o passe, decidir o cruzamento, o chute, tudo muito rápido. Então no segundo tempo a gente teve um pouquinho mais de paciência, trabalhamos um pouquinho mais a bola e aí os gols aconteceram naturalmente”, concluiu Renato Gaúcho.
No primeiro tempo da partida, Everaldo desperdiçou uma cobrança de pênalti e, no rebote da defesa do goleiro, também não balançou as redes. Assim, a torcida pegou no pé do jogador com vaias. Renato Gaúcho, então, explicou que dá autonomia para os jogadores escolherem o batedor entre eles.
“Eu tenho três, quatro batedores, eles treinam todos os dias. Então na hora da preleção, não adianta falar “só fulano que bate”. Porque às vezes o jogador não está naquele dia, ele não está com aquela confiança necessária. Como tenho três ou quatro batedores, eu falo pra eles: “você sai de lado, conversem entre vocês e vocês vão dentro do campo e tomem a decisão””, explicou.
“Não adianta muitas vezes eu falar para fulano bater o pênalti e como eu falei, daqui a pouco, ele não está naquele dia, não está com aquela confiança necessária pra bater. Mas como ele é o batedor, ele vai lá, pode bater e fazer, como ele pode errar. Então no momento que o jogador se sente seguro, com confiança lá dentro do campo, entre esses três, quatro, eles tomam a decisão entre eles. O cara vai lá e bate. Eles treinam todos os dias”, prosseguiu.
O treinador ainda defendeu o atacante: “Não foi o primeiro jogador que errou o pênalti. Não vai ser o último. Acontece, ele não errou de propósito. Ele tentou fazer, infelizmente o goleiro foi mais feliz do que ele”, finalizou Renato Gaúcho.