MundoBola Flamengo
·23 octobre 2025
Renomado fisioterapeuta assusta torcida do Flamengo com previsão sobre Pedro

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·23 octobre 2025

Pedro saiu de campo machucado durante duelo contra o Racing, nesta quarta (22), pela Libertadores. Na manhã desta quinta (23), foi confirmado uma fratura no braço do atacante rubro-negro. Renomado fisioterapeuta do esporte, Gustavo Asmar analisou o caso e não deu boas notícias para a Nação.
Em entrevista para a 'Jovem Pan Esportes', Gustavo Asmar avaliou a lesão de Pedro. Segundo ele, o problema do atacante é atípico no futebol. Ele analisou como se sucedeu o lance do machucado, explicando como uma fratura na una, não precisa de cirurgia caso não tenha desvio.
"É uma lesão bem atípica no futebol, principalmente pelo mecanismo de trauma. Pelo que a gente está lendo, parece ser uma fratura da una. No lance do Pedro, a gente vê que o braço dele é esmagado entre o tronco dele e o zagueiro argentino. Diante disso, se ele tem uma fratura e não vai ser cirúrgica, provavelmente é uma fratura sem desvio", explica Asmar.
Em nota, o Flamengo revelou que de fato Pedro não irá passar por intervenção cirúrgica. Porém, confirmou que seu braço terá de ficar imobilizado.
A imobilização no braço de Pedro, segundo Gustavo Asmar, é justamento o "problema" para um retorno precoce. O médico explica que para Pedro não precisar recorrer a uma cirurgia e de fato ter um desvio na fratura, precisa ser imobilizado. Porém, o material para essa órtese precisa ser rígido, o que dificultaria a vida do atacante e poderia colocar em risco também os adversários.
"Mas o antebraço dele tem que ser imobilizado para evitar que tenha o desvio dessa fratura. E a partir do momento que você usa uma órtese, uma tala, essa órtese tem que ser rígida. E na literatura, a gente tem que imobilizar qualquer pessoa em torno de quatro a seis semanas. Então, pensando na segurança dele e de outros atletas, ele tendo que usar uma órtese rígida, por mais que tenha evolução dos materiais, materiais leves, se ele tiver realmente essa fratura incompleta, ele vai ter que ficar imobilizado pelo menos quatro semanas", define.
Em coletiva, após a vitória do Flamengo sobre o Racing, Filipe Luís comentou justamente sobre isso. O treinador explicou que substituiu Pedro pelo incômodo do jogador, que como atacante, precisa utilizar os braços para jogar. Em cima disso, fica difícil que o jogador consiga saltar, ganhar espaço e brigar pelo bola utilizando um item de mobilização rígido, como indica o médico Gustavo Asmar.
Dessa maneira, Asmar crava que não vê a possibilidade de Pedro entrar em campo pelo menos até o próximo mês. Isso dentro de uma perspectiva otimista. Já que, normalmente, a média de recuperação para uma lesão como essa, com imobilização, é de seis a oito semanas.
"Então, eu não vejo nele uma possibilidade de jogar antes de quatro semanas, pelo menos. Geralmente, na média, são seis ou oito semanas", diz Gustavo Asmar.
Isso acontece em meio a reta final de temporada decisiva para o Flamengo. Na próxima semana, inclusive, o Mengão enfrenta o Racing valendo vaga na final da Libertadores. Além do Brasileirão, onde o Fla também briga pelo título.
Se Pedro não tiver condições de jogo, a dúvida é se Filipe Luís atenderá ao pedido de Bruno Henrique, que não quer mais ser utilizado como centroavante, ou se manterá o camisa 27 na função. Outra possibilidade é o equatoriano Gonzalo Plata, que em algumas partidas já atuou de forma mais centralizada, fazendo o papel de falso nove. Por fim, Juninho, pode ter sua chance de ouro com o Manto após meses sem espaço.
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