Richardson celebra os 300 jogos vestindo a camisa do Ceará em uma trajetória de identidade com o Mais Querido | OneFootball

Foto: Stephan Eilert/Ceará SC

Do hino alvinegro ao grito de guerra antes de cada jogo, pouco representa mais o Ceará do que a luta por cada centímetro de espaço e em cada jogo, mesmo quando as circunstâncias se mostram desfavoráveis. Retrato disso, um potiguar que adotou o Ceará como clube e como casa acaba de celebrar uma marca altamente expressiva com o manto alvinegro. Richardson completou neste domingo, diante do Santos, 300 jogos oficiais pelo Mais Querido.

Contratado em 2016, a primeira passagem do meio-campista pelo Ceará era a grande chance de uma vida marcada pela luta pelo sonho de ser jogador profissional. Depois das dificuldades na época de base, o desejo que se tornara real nas primeiras divisões de acesso do futebol nacional era transformado em motivação para repetir as boas atuações representando uma grande torcida e vestindo uma grande camisa.

Em três temporadas, identificação imediata, 142 jogos oficiais e dois títulos estaduais. Depois de uma pausa em que se aventurou do outro lado do mundo, Richardson retornou para dar continuidade ao que havia iniciado em Porangabuçu entre 2016 e 2018.

O primeiro ano depois do retorno foi difícil, nada que assustasse Richardson. As lutas sempre estiveram presentes em sua vida e nesse caso não seria diferente. A volta por cima veio em meio ao protagonismo e à responsabilidade de quem usa a braçadeira de capitão de um clube da magnitude do Ceará.

Aliado ao título do Nordeste em 2023 e outros dois Campeonatos Estaduais, o segundo acesso evidenciou ainda mais que a identidade alvinegra tão exaltada por Richardson em suas falas no vestiário ou mesmo nas entrevistas se confunde com a do próprio camisa 26.

Ao relembrar o que viveu até aqui, Richardson enaltece que o caminho é melhor até do que ele poderia imaginar e salienta a importância do apoio da Nação Alvinegra para que tudo pudesse ter ocorrido como foi até hoje.

“Eu não imaginava viver tudo isso até aqui. Eu sou muito honrado e muito privilegiado por viver tudo isso aqui no Ceará. Vestir essa camisa, para mim, é um grande privilégio e um sonho. Como em toda relação, essa história teve altos e baixos, mas eu sempre prometi respeito e entrega por essa camisa e é isso que eu prometo para o futuro”, disse o emocionado Richardson.