Jogada10
·20 octobre 2025
Roberto Assaf: Flamengo de Pedro supera Palmeiras em luta gigante

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·20 octobre 2025
Pedro voltou a contrariar Filipe Luis, deixando o campo como o craque da partida,m ecisivo, como é habitualmente, e o Flamengo venceu o Palmeiras por 3 a 2. O Rubro-Negro teve a felicidade de ver o técnico viver uma tarde de raros equívocos. O jogo, que poderia ter qualquer resultado, foi definido no valor individual de dois craques rubro-negros – o outro é Arrascaeta. Mas é fato que ninguém pode mais errar. E como o duelo de hoje mostrou, o time paulista é mais intenso. Afinal, desconhece pressão e torcida adversária. Assim, dificilmente perderá pontos nas rodadas que restam. O Flamengo terá que torcer por um tropeço da equipe verde, e não cometer qualquer bobeira para alcançá-lo e superá-lo.
O Flamengo tem um jogo complicado com o Racing quarta-feira, também em casa. Contra time argentino, que não importa a ocasião, é briga até o fim. O clube de Avellaneda, no entanto, não tem escalado todos os titulares no campeonato local – que a TV exibe, mas quase ninguém vê. O que pode deixar os principais jogadores excessivamente descansados. Ou seja, fora do foco, dentro deste contexto atual, que chamam de minutagem, e que é um problema mundial.
Três a dois – Mal o jogo começou e Jorginho fez pênalti em Gustavo Gomez, que a arbitragem, pressionada desde o início, não assinalou. Ficou este por aquele, escandaloso, do clássico Palmeiras x São Paulo, a favor do clube do Morumbi. O time paulista pressionava o carioca, que não conseguia jogar, e parecia ter a chance de abrir o placar a qualquer momento, até que ocorreu o contrário. Pedro, em jogada esporádica, fez lançamento para Arrascaeta, que finalizou livre, na saída de Carlos Miguel: 1 a 0.
O Palmeiras continuou mandando na partida, o juiz confuso, o Flamengo muito marcado, até que aos 24, em cabeçada fora do alcance de Rossi, Vitor Roque igualou o placar: 1 a 1. O quadro não mudou. Aos 37, Emerson Royal lançou Pedro, que sofreu pisão de Bruno Fuchs, em pênalti evidente. Esse o árbitro deu. Jorginho cobrou à esquerda: 2 a 1. Aos 45, Pedro tirou a bola de Anibal Moreno, que vacilou, tocou para Arrascaeta, recebeu na frente e fez 3 a 1, em lance próximo ao do prmeiro gol rubro-negro.
Fosse outro adversário, e, dada a vantagem, o Flamengo dificilmente teria problemas. Mas diante do Palmeiras não seria absurdo afirmar que nada estava decidido. Primeiro tempo curioso: o Palmeiras foi melhor por 40 minutos, até diminuir o ritmo, teve um pênalti ignorado, e levou três gols, nas únicas ocasiões em que a equipe carioca concluiu na direção da meta. Futebol, entre grandes, não tem lógica alguma.
Os treinadores não providenciaram mudanças no intervalo. Filipe Luis – salvo a escalação de Samuel Lino – não fizera grande bobagem. Mas é fato que o jogo recomeçou, e lá estava o time paulista com a bola nos pés, enquanto o Flamengo não conseguia trocar três passes. Mas era uma partida muito disputada, e o Rubro-Negro enfim apertou a marcação, deixando a briga equilibrada, sem que as equipes, porém, ameaçassem.
Aos 14, saíram Pulgar, Arrascaeta e Samuel Lino para as entradas, respectivamente, de Saúl, Plata e Carrascal, o que deveria, teoricamente, ampliar a intensidade da equipe carioca. O Palmeiras tentou reforçar o meio, trocando Anibal Moreno – com muitos erros – e Mauricio, por Emiliano Martinez e Allan, enquanto o Flamengo, mais cauteloso, apostava num contra-ataque que liquidaria o duelo. Aos 39, Pedro foi substituído por Bruno Henrique. Pode ser exagero, mas um duelo destes nunca está definido antes do apito final. Aos 48, Gustavo Gomez apanhou rebote de Rossi e fez 3 a 2.
Não é simples ganhar do Palmeiras. Mas o Rubro-Negro venceu, o Brasileiro continua e ostims jogam dez partidas ainda. Assim, essa bobagem que pregaram – o jogo seria uma decisão – deve ser ignorada, pois há muita água para rolar debaixo da ponte.
O grande problema do Flamengo é que Filipe Luis ganhou mais um round para continuar no cargo.