Jogada10
·5 juin 2025
Roberto Martínez celebra vitória de Portugal sobre Alemanha após 25 anos

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·5 juin 2025
Após a vitória contra a Alemanha pela semifinal da Liga das Nações, o técnico de Portugal, Roberto Martínez, afirmou ter sido um momento histórico por se tratar da primeira vez que seleção lusitana derrotou a Alemanha em 25 anos. Segundo ele, Vitinha merece ser “Bola de Ouro” pelo desempenho em campo.
Além disso, destacou a importância de uma “flexibilidade tática para utilizar o talento individual dos jogadores”.
“Portugal precisa de ser flexível taticamente – fizemos isso – e de ser uma equipa com mais de 11 jogadores. Hoje, o Nélson Semedo, o Chico Conceição e o Vitinha entraram e acrescentaram e ajudaram muito a terminar o jogo. Depois, temos o Diogo Jota, o Palhinha… Durante o Euro, senti que precisávamos de mais jogadores. Hoje, mostrámos que podemos jogar olhos nos olhos com uma equipa como a Alemanha, mas depois podemos acrescentar durante o jogo com as trocas e com conceitos táticos diferentes”, afirmou Martínez.
Por se tratar de uma vitória contra um adversário descrito por Martínez como muito difícil, exigindo muito psicologicamente de toda a equipe, o técnico acredita ter sido merecido e um momento que vai ficar marcado na memória de todos os portugueses.
“É o trabalho de dois anos e meio, não de dois dias. Fico muito satisfeito e muito orgulhoso, porque foi um desafio psicologicamente enorme. Mostra o trabalho que os jogadores estão a fazer durante os últimos dois anos e meio”, afirma.
Ao ser perguntado sobre qual time prefere enfrentar, se França ou Espanha, Roberto Martínez saiu pela tangente. Reconheceu a capacidade de ambas as equipes:
“Não falei disso antes porque acho que era importante focar neste jogo. Era uma meia-final, com a Alemanha. Preparar um jogo em dois dias é muito difícil. Agora é o contrário. Temos mais 24 horas de descanso, é uma vantagem muito boa. Estamos a falar da França, uma equipa campeã do Mundo, e a Espanha, campeã da Europa. Acima deles não há. O desafio é enorme mas é o que podemos fazer. Fiquei muito, muito satisfeito por podermos ganhar na Alemanha, frente à nossa comunidade de emigrantes, que acho que merecia muito mais durante o Europeu. O adversário, seja ele qual for, será um bom adversário”, finalizou o treinador.