Rochet faz revelações absurdas sobre seu retorno às pressas no Inter | OneFootball

O torcedor colorado sabia que a permanência na Série A viria com sofrimento, mas poucos imaginavam o tamanho do sacrifício feito por um dos principais líderes do elenco. Depois da vitória sobre o Bragantino, que garantiu o Inter fora da zona do rebaixamento, Sergio Rochet abriu o jogo e expôs a situação dramática que enfrentou para defender o clube na reta final do Brasileirão. O relato do goleiro uruguaio revela um cenário caótico nos bastidores e deixa claro que a campanha de sobrevivência passou longe de ser apenas uma questão técnica ou tática.

Rochet, que sofreu três lesões ao longo de 2025 e atuou em apenas 19 dos 63 jogos da temporada, admitiu que retornou aos gramados muito antes do ideal. Ele estava fora desde 21 de setembro, quando disputou o Gre-Nal, e ainda lidava com dores significativas.

“Eu acho que não voltei em um momento que me sentia cômodo. Voltei com dores, sem treinar, mas às vezes as coisas acontecem assim”, confessou o goleiro, ainda no gramado do Beira-Rio. A frase resume a urgência e o desespero que tomaram conta do departamento de futebol nas últimas semanas.

A sequência de problemas envolvendo os goleiros beirou o inacreditável. Ivan, então titular, sofreu uma lesão na coxa esquerda. Anthoni, que havia perdido espaço com Ramón Díaz, lesionou a coxa direita. Logo depois, foi a vez de Kauan Jesus, quarto goleiro e ainda sem estrear profissionalmente, sofrer uma entorse no tornozelo. Em meio ao caos, sobrou ao jovem Diego Esser, de apenas 20 anos, assumir a função de reserva imediato.

Pressionado e ainda sem plenas condições físicas, Rochet se reuniu com Ramón Díaz e o preparador de goleiros Emiliano para decidir se conseguiria voltar. “Eles acreditaram em mim, eu precisava disso”, destacou o uruguaio.

O Inter escapou, mas a história de Rochet evidencia o tamanho da tempestade enfrentada internamente. E reforça: a permanência teve, literalmente, suor, dor e sacrifício.