Rui Borges esclarece ausências e acrescenta: «Inácio, Geny e Vagiannidis estão em dúvida» | OneFootball

Rui Borges fez a antevisão ao jogo desta terça-feira entre o Bayern e o Sporting, a contar para a sexta jornada da Liga dos Campeões. 

Que desafio coloca o Bayern?: «A dificuldade vai ser imensa. Vamos jogar contra a melhor equipa atualmente na Europa. Arisco dizer, isto na minha opinião, que é uma das melhores equipas dos últimos dez anos. Além do fortíssimo aspeto individual, têm uma parte coletiva que alguns momentos foge da caixa normal. Vai ser um desafio com grau de dificuldade enorme. Vamos defrontar uma grande equipa, grandes jogadores e um grande treinador. Vamos fazer o nosso melhor para tentar disputar o jogo. O objetivo é sempre ganhar. 

Como vai gerir as ausências?: «Aqui não há gerir, são ausências. Vamos colmatar com outros jogadores. Não vamos fugir à nossa ideia de jogo e começamos com 11 jogadores, assim como o nosso adversário. Naturalmente vamos ser colocados em alguns momentos num bloco mais baixo. Temos de estar cientes disso. Aconteceu a todas as equipas que aqui jogaram.

Estes jogos tornam-nos melhores e permitem um grande desafio, bom para o crescimento individual e coletivo.»

Ponto de situação sobre Pedro Gonçalves, Trincão e Quenda: «Quem não está é porque não estava em condições. O Trincão está inapto, o Pote sentiu um desconforto no treino e, possivelmente, até vai falhar o próximo. O Quenda também vai ser ausência por alguns jogos. O Inácio e o Geny estão também em dúvida, assim como o Vagiannidis.

O Inácio e Geny tiveram traumatismos com o Benfica, o Vagiannidis uns dias antes num treino. Estão em dúvida.»

Lesões baixam a expetativa do Sporting para o jogo?: «Não. O ano passado fomos campeões e empatámos no Dortmund com vários jogadores da equipa B. Não me lamento. É claro que queria ter toda a gente, são jogadores importantes e que estão a viver um grande momento individual. Não podemos fazer nada e são coisas que acontecem no futebol. É quase tudo traumático, algo que não conseguimos controlar.»

Quenda só joga em 2026? Aumenta a urgência por extremos no mercado?: «O Maxi pode jogar a extremo, o Mangas jogou comigo nessa posição no Vitória SC, o Blopa também. Falta quase um mês para o mercado e não vou falar sobre isso. O máximo que posso dizer sobre o Quenda é que vai estar ausente alguns jogos. É algo que ainda vai ser avaliado.»

A recuperação de Daniel Bragança, que viajou com a equipa, e o momento físico de Ioannidis: «O Ioannidis revelou um grande profissionalismo. Deve servir de exemplo para os colegas, com grande resiliência e vontade de ajudar. São estes que quero até à morte. Esteve parado e naturalmente perdeu alguma forma, não estando preparado para muitos minutos. 

Relativamente ao Dani, fico muito feliz. É importante ter viajado connosco. Claro que vai demorar um pouco a adquirir forma e confiança, para conseguir dar o seu contributo. Acredito que vai ser uma contratação de janeiro (risos).»

A «bicada» de José Mourinho a Hjulmand e favoritismo para o jogo: «Não vou falar sobre as palavras do mister. Vocês responderam por mim. Tem demonstrado desde que chegou ao Sporting o jogador que é, um grande capitão. Não somos favoritos e não éramos mesmo com a equipa toda disponível (...) Podemos não ter tantas oportunidades e, por isso, temos de ser rigorosos e focados.»

Estreia europeia de Rui Borges no Sporting foi em Leipzig. O que mudou desde esse momento?: «O Sporting tem uma ideia de jogo diferente, mais à imagem da equipa técnica do Rui Borges. Temos crescido e demonstrado isso, não só nas competições europeias, mas também a nível interno. 

Rui Borges e a equipa técnica também mudaram muito. Nota-se isso nas nossas discussões diárias, também no que é treinar uma equipa grande como o Sporting. Somos obrigados a pensar coisas diferentes. Aconteceu tudo muito rápido na nossa carreira, sinal de competência do nosso trabalho. Temos demonstrado crescimento nestes grandes desafios.»