Rui Patrício e o fim da carreira: «Estou muito feliz com aquilo que fiz» | OneFootball

O antigo guarda-redes da Seleção Nacional e que começou a carreira no Sporting, Rui Patrício, foi, na manhã desta sexta-feira, homenageado na cidade do futebol, após ter terminado a carreira aos 37 anos. 

No seu percurso conta com 108 internacionalizações e foi campeão europeu em 2016. Para além dos leões, teve passagens, por exemplo, pela Premier League (Wolverhampton) e pela Série A (Roma e Atalanta).

Paulo Bento, Fernando Santos e Frederico Varandas foram algumas das figuras presentes na cerimónia.

Rui Patrício em discurso direto:

Dia de emoções: «Com muita calma, é lógico que é um dia marcante na minha vida, mas é um dia feito com muita ponderação, consciência, mas 100 por cento de certeza que era o momento de o fazer. Estou muito feliz, estão aqui muitas pessoas importantes para mim, há muitas mais que não conseguiram estar presentes. Todos foram muito importantes na minha carreira e só tenho que agradecer.»

Terminar a carreira em Portugal: «O regresso a Portugal não foi ponderado. Optei por terminar agora a minha carreira, mas podia ter continuado a jogar e tive convites. Comecei com 18 anos na alta competição e quero acompanhar os meus filhos.»

Gostava de continuar ligado ao futebol?: «Quero continuar ligado ao futebol, mas neste momento ainda estou a aproveitar com a minha família.»

Cargo na Federação: «Eu e Pedro Proença ainda não falámos sobre isso. O momento é para desfrutar deste dia e não falar do que se vai fazer na Federação».

Inspirações no início da carreira: «Acompanhava os guarda-redes portugueses. Naquela altura era o Vitor Baía e quando cheguei ao Sporting, o Nélson e o Tiago. Tive a sorte de ter trabalhado com eles. Foram referências para mim quando era mais novo.»

Saída do Sporting: «São coisas que não quero falar. Joguei nos clubes em que tinha de jogar.»

Portugal conquistar o Campeonato de Mundo: «É muito possível, temos uma grande equipa, grandes jogadores e selecionador, além de grande estrutura. Temos tudo para conseguirmos sermos campeões do Mundo. Agora que estou de fora, vou sentir na pele o sofrimento de qualquer adepto.»

Final da carreira: «Estou muito satisfeito com aquilo que fiz. Todos os momentos que passei foram muito bons, porque me fizeram crescer muito.»

Legado: «Eu não gosto muito de falar do que as pessoas possam falar. Aquilo que fiz demonstra a pessoa que fui e a pessoa que sou. O que deixo aos jovens é um exemplo de superação e de como é possível ultrapassar sempre as dificuldades.»