‘Sandálias da Humildade’ e Rafinha diretor em 2026: dirigente do São Paulo faz revelações sobre futuro do clube | OneFootball

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·19 novembre 2025

‘Sandálias da Humildade’ e Rafinha diretor em 2026: dirigente do São Paulo faz revelações sobre futuro do clube

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Rui Costa, diretor-executivo de futebol do São Paulo, deu longa entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (19) no CT da Barra Funda, onde fez algumas revelações sobre o futuro do clube e avaliou a atual temporada.

O dirigente tricolor foi perguntado se o clube não precisa calçar as ‘sandálias da humildade’ para sanar suas finanças, já que o São Paulo acumula quase R$ 1 bilhão em dívidas, e respondeu também sobre as especulações da volta do ex-lateral Rafinha ao Morumbi.


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Veja as respostas de Rui Costa:

‘Sandálias da Humildade’ pelas dívidas: “Eu vou divergir respeitosamente. Eu penso que o São Paulo é referência em muitos aspectos, e principalmente pela capacidade que nós tivemos. Eu tenho que voltar a 2021, não tem jeito. A capacidade que tivemos de enfrentar essas adversidades foi o que fez com que voltássemos a ser uma referência”.

“Voltamos a ser competitivos, ganhar títulos, enfrentar equipes com mais poderio econômico que nós. Buscar equilíbrio financeiro não é uma tarefa difícil só no São Paulo, mas em todos os clubes do mundo. Meu papel aqui é adaptar-me às questões que o clube tem que fazer para chegar nesta questão. Desde quando cheguei, nunca me foi dito qualquer coisa que não fosse a realidade do clube e como era desafiadora”.

“Eu me lembro que na primeira reunião que fizemos no Morumbi. O presidente e o Belmonte me disseram: “você sabe fazer futebol sem grandes investimentos?”. É isso que enfrentamos aqui todos os dias. Se talvez não sejamos os mais destacados, eu tenho absoluta convicção de que nós conseguimos na adversidade sermos referência em muitos aspectos”.

Ano foi frustrante? “O ano foi frustrante no aspecto de que todos acreditamos que a equipe que montamos poderia chegar mais longe nas competições, mas temos de estar alerta às variáveis, que são muito recorrentes. Perdemos muitos jogadores importantes das mesmas posições. Tentamos fazer um reequilíbrio com janelas que fecham”.

“Você não tem hoje uma disponibilidade tão grande. Obviamente as frustrações foram por não estarmos nas fases finais de competições, por não termos conquistado um título. Temos convicção de que é uma base, uma estrutura de conceitos para que não voltemos a nos frustrar”.

Calendário de 2026: “Tivemos no congresso técnico da FPF já para falar do Paulista. Estivemos lá o presidente, o Belmonte e eu. E já tinha uma preocupação de todos os clubes com o calendário, que será novo e de impactos que ainda não sabemos quais serão. Você vai ter que focar muito na primeira janela, de aproximadamente 58 dias. Vamos ter três janelas. Vamos ter muitas rodadas do Brasileiro entre uma janela e outra, o que não acontecia antes.

“A segunda janela, que você já adaptava o time, fazia alguma alteração, deixa de ter importância, porque vamos ter um ano muito forte já em janeiro. Esse ano tem que ser muito assertivo na primeira janela. Também nesta questão de aproveitamento dos jovens. Houve alterações na possibilidade de usar mais atletas, diminuir o espaço de tempo de contratação de atletas que possam ser usados”.

Fracasso esportivo? “Fracasso esportivo não. Eu não usaria essa expressão. Posso dizer que foi um ano ruim. Um ano em que não cumprimos metas, como cumprimos nos outros anos. As metas esportivas, principalmente. E é isso que interessa ao torcedor. O business é o futebol do São Paulo. E nós não tivemos um ano que podemos dizer que podemos repetir para chegar num nível de excelência. Entendemos que o torcedor está frustrado. Meus superiores são torcedores do São Paulo. E eu virei um torcedor do São Paulo. Sabemos do impacto que gera no torcedor”.

“E não podemos atender essas metas que tu colocaste. Queremos ganhar todos os anos, mas temos de ver os processos para colocar essa realidade. Fracasso eu não uso, porque trabalhei em situações esportivas em que a palavra tragédia e fracasso eu uso com muito critério. Fracasso eu posso te garantir que nunca enfrentamos aqui e espero nunca enfrentar”.

Volta de Rafinha: “A tua pergunta é complexa, porque tu inseres um personagem fundamental para nós aqui, que é o Rafinha. Ele tem o carinho de todos nós. Foi o capitão do São Paulo. Agregou muita coisa. Mas tiremos o Rafinha deste contexto. Ele é o Rafinha do São Paulo.

“O Rafinha dentro da nossa estrutura do São Paulo nós nunca cogitamos, nunca falamos, até este momento. O futebol do São Paulo hoje é o presidente, o Belmonte, o Nelson, o Muricy, eu que estou de diretor-executivo. Isso que nós temos hoje. E eu não tenho nenhum dado de realidade, sem desmerecer em nada essa figura extraordinária que é o Rafinha, que me autoriza te dizer minimamente que ele está cogitado aqui. Não tenho como te falar a partir de uma especulação e até uma provocação tua, no bom sentido, na pergunta. Nunca falamos disso aqui de uma forma contundente”.

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