
Central do Timão
·23 août 2025
Técnico do Sub-17 do Corinthians comenta expectativas para terceira fase do Campeonato Paulista

In partnership with
Yahoo sportsCentral do Timão
·23 août 2025
Na tarde da última terça-feira, 19 de agosto, o Corinthians recebeu o Cuiabá, no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha, em duelo pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro Sub-17 e empatou pelo placar de 3 x 3. Com o resultado, o Alvinegro perdeu uma posição e caiu para a sexta colocação do torneio com 26 pontos (sete vitórias, cinco empates e três derrotas – 36 gols marcados e 21 sofridos).
Os primeiros oito colocados se classificam para as quartas de final do torneio nacional. Em entrevista ao portal Meu Timão instantes após o apito final, o técnico Raphael Laruccia foi questionado sobre o que espera da terceira fase do Campeonato Paulista da categoria. O Timãozinho está no Grupo 29 ao lado de Real Soccer, São Paulo e Ferroviária.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Neste sábado, às 11h (horário de Brasília), o Alvinegro visita o Real Soccer, no Estádio Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba: “Grupo bem complicado, um grupo bem competitivo. Difícil, vai desafiar a gente bastante. No meio de tudo isso, a gente tem a viagem pra Espanha. Então, a gente joga a primeira rodada do Paulista, joga mais uma rodada do Brasileiro contra o Vasco fora. E aí, nesse período, vai uma parte da equipe pra viagem, a outra parte fica pra jogar. Então, vamos jogar três rodadas do Paulista e uma rodada do Brasileiro. Saindo essa rodada do Brasileiro contra o Palmeiras, o Vasco contra o Palmeiras. E nas duas rodadas do Paulista, o Majestoso contra o São Paulo”, iniciou.
Em seguida, projetou o torneio, em Córdoba, amistoso que o Timãozinho disputará na Espanha, entre os dias 1 e 8 de setembro, no qual está no Grupo A com: Racing (Argentina), Sevilla (Espanha) e AS Nylon (Camarões): “Então, vai ser um período bem desafiador, vai ser um período que vai exigir. Até por isso que eu vinha falando e conversando com o nosso time sobre a importância de fazer os três pontos no jogo de hoje pra gente até criar gordura também pensando nesse ritmo que a gente vai ter nessa quantidade de. Mas a fala que eu tive com eles agora também, assim, não dá pra lamentar.”
“A gente tem que olhar pra frente. E assim como quando a gente ganha, a gente deixa a vitória celebrar e a partir do dia seguinte a gente já pensa no próximo jogo. Quando a gente perde, é a mesma coisa. Então, a gente vai ter desafios grandes pela frente, tanto no Paulista como no Brasileiro, que vão ser jogos dificílimos e vamos ter também o Mundial na Espanha. também vai ser muito difícil. Então, a gente vai ter que competir bem em todas essas frentes”, finalizou.
Confira abaixo outras respostas de Raphael Laruccia, técnico do Timãozinho:
Análise do empate diante do Cuiabá e dificuldades defensivas da equipe
“É um jogo que se desenhou da forma que a gente imaginou que aconteceria. A equipe do Cuiabá mais reativa, esperando e apostando nos contra-ataques, nas bolas longas. Infelizmente, foi um dia ruim pra nós defensivamente. A gente teve falhas pontuais, nos três gols que a gente sofreu. Ofensivamente, apesar de ter feito três gols, a gente teve possibilidade de fazer muito mais e não fomos efetivos ali nas oportunidades que a gente criou. Então, a gente acabou sofrendo gols ali, que a gente não pode, no nível que a gente está jogando, a gente não pode admitir, não pode aceitar sofrer. A gente tem que estar num nível de prontidão e de concentração maior pra que não fique suscetível a esse tipo de erro.”
Características dos jogos no Sub-17
“É complicado. Se você pegar um panorama da competição, de uma maneira geral, é muito difícil ter equipes que passam sem ser vazadas por muito tempo. Característica da categoria (Sub-17). São jogos sempre com muitos gols, são jogos que são muito abertos. Os meninos são corajosos, os meninos vão pra cima, se expõem. Então. Assim, eles estão numa idade em que eles estão começando a aprender a ter equilíbrio em alguns momentos. Então, começar a ter entendimento ali de momentos que você pode se expor um pouco mais, momentos que você pode se expor um pouco menos. Então, é um pouco da característica. É muito difícil a gente ver equipes de sub-17 que passam jogos ali sem tomar gols. Então, a categoria tem muito essa peculiaridade de serem jogos com muitos gols. É bom pra quem assiste, pra nós ali que fica um pouco caótico ali o ambiente do jogo por conta dessas situações. A gente tem que conversar bastante, ter paciência, trabalhar e entender que é um processo que faz parte. Os meninos vão amadurecer e vão aprender a ter mais equilíbrio.”
Tropeço em casa no Brasileirão Sub-17
“Resultado ruim, né? A gente estava até olhando aqui os outros resultados da rodada. Foram resultados que, de certa forma, até favoreceram a gente. Não vai alterar muita coisa na tabela, tá todo mundo muito próximo. Mas é assim, é o tipo de jogo que a gente, como foi dito pra eles na pré-eleição e no pré-jogo. A gente tem que fazer os três pontos. E o nosso aproveitamento em casa é muito bom. Então, talvez esse tenha sido o segundo empate que a gente teve. A gente teve um empate com o São Paulo e agora esse empate. Então, assim, os três pontos estavam na conta, a gente precisava fazer os três pontos. Mas também não tem tempo de lamentar. Se a gente pegar um recorte dos últimos seis jogos, aí são quatro vitórias, dois empates e uma derrota.”
“Então, dentro de um recorte maior, é um saldo positivo que a gente tem. A gente também tem uma questão, principalmente as equipes paulistas, que estão sofrendo muito, de muitos jogos: Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, simultaneamente uma rotina muito parecida com uma rotina de profissional. Pra atletas jovens que precisam de treino, que precisam amadurecer, precisam evoluir, a gente acaba tendo pouco tempo de treino por conta da sequência grande de jogos. Eles nem estão fisicamente preparados pra ter essa rotina. Mas a gente vai encarar os desafios e vai buscando as soluções pros problemas, vai encontrando soluções. Mas é um ponto que precisa ser observado também.”
Cristian Júnior, atacante, preservado para a partida contra o Cuiabá no Brasileirão
“O Cristian, essa semana a gente identificou, através de uma conversa com ele, que ele vem já desde o jogo do Fluminense com um desconforto no adutor. Muito por conta desse ritmo pesado que eu acabei de citar, que os meninos ainda não estão fisicamente preparados pra encarar. Ele está com a minutagem alta, jogando bastante. A gente observa muito os dados de GPS que os meninos entregam em cada jogo. Eles têm uma média que a gente vai observando. Tem um jogo que vai um pouquinho menos, um pouquinho mais; outro jogo, um pouquinho menos. Mas eles mantêm um padrão de parâmetros físicos que eles vão apresentando pra nós no jogo, dentro da característica que a gente tem. E a gente começou a perceber que o Cristian veio caindo um pouco nessas questões que são importantes pro jogo.”
“Então, a gente teve uma conversa com ele e, dentro dessa conversa, a gente identificou que ele vinha com esse desconforto no adutor. Então, a gente optou, como a gente tem uma rotina pesada, a gente tem uma viagem pra Espanha agora próxima, aí chegando. A gente tá tendo alguns cuidados com alguns atletas pra gente não expor os atletas a alguma lesão mais grave. A gente já perdeu alguns atletas por lesão, então a gente precisa ter esse cuidado. Então, a vinda do Christian pro banco é uma questão de controle de carga que a gente precisava fazer e que vai ser uma sequência nos próximos jogos, até que a gente consiga tirar esse desconforto que ele tá no adutor.”
Veja Mais: