Zerozero
·20 janvier 2025
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Subida prometedora do Casa Pia na tabela, dia complicado do Boavista na fuga ao último lugar. Na receção aos gansos, a Pantera bem se esforçou para somar pontos, mas acabou dominada pelos argumentos da formação lisboeta (1-3). Contas feitas, o ganso de João Pereira provou, mais uma vez, ter argumentos para disputar o top-6 da tabela - ocupa agora o sexto lugar em troca com o Vitória SC -, enquanto os axadrezados prosseguem na cauda da tabela com os mesmos 12 pontos.
O duelo de encerramento da jornada 18 do campeonato trouxe de antemão, vários fatores de interesse para quem assistiu. No segundo jogo de 2025 - também o segundo no Estádio do Bessa -, Bacci reservou Gonçalo Almeida e Manuel Namora como grandes novidades no onze em detrimento de Pedro Gomes e do castigado Seba Pérez.
À procura de amealhar a primeira vitória caseira da temporada, os axadrezados receberam uma turma de Pina Manique à procura de defender o sétimo lugar, como realçou João Pereira na antevisão. Solução para tal? Levar a cabo sete mudanças no onze inicial com os regressos de José Fonte, Leonardo Lelo e Cassiano a destacar-se dos demais.
Com o Casa Pia a imprimir o ritmo das operações, mas sem grande pressa para visar a baliza de César, a toada morna marcou de forma clara o primeiro quarto de hora. À espera de um erro forasteiro, a Pantera surgiu bem à sua imagem: com o rigor tático caraterístico e sempre em busca dos espaços que acabaram por não surgir na defensiva contrária neste período. Com o entusiasmo do público boavisteiro a pautar a tendência fora das quatro linhas, facilmente se percebia pelos décibeis crescentes quando a turma de Bacci conspirava em direção à área visitante.
No seguimento desta base de acontecimentos, o primeiro resultado palpável de perigo surgiu para ambos os lados. Finalmente com capacidade para perfurar a zona central em frente à área axadrezada, Nuno Moreira apareceu descaído pela esquerda e por muito pouco não bateu César. Sem temor, o Boavista foi capaz de responder e quase chegou à vantagem. Vukotic e Bruno Onyemaechi desenvolveram uma jogada de química total e só Bozeník pecou na hora de emendar com sucesso à boca da baliza. Estremecia o Bessa!
Os dois lances possibilitaram um jogo ligeiramente mais rasgadinho e tal perfil potenciou a vantagem casapiana: na tentativa de centrar à procura de Cassiano, Lelo viu Abascal desviar-lhe as coordenadas inicialmente previstas e as redes de César foram o destinatário final. O silêncio sepulcral instalou-se pela primeira vez nas bancadas - exceção feita às duas dezenas de gansos presentes num dos topos -, mas tudo aqueceu em cima do descanso.
Após mais uma infelicidade resultante em novo autogolo, desta feita de Filipe Ferreira, Bruno Onyemaechi restaurou as esperanças da Pantera - à terceira - depois de um tiro em cheio ao poste de Marco Ribeiro.
No regresso dos balneários, Bacci fez entrar Salvador Agra com claras intenções de dar mais caudal ofensivo à sua equipa e os primeiros instantes até mostraram um claro aproximar à baliza de Patrick Sequeira. No entanto, o problema surgiu com a descoordenação defensiva que Cassiano potenciou e o terceiro dos gansos anotado por Livolant esmoreceu as boas intenções dos da casa.
Para piorar o cenário, Pedro Gomes deixou o Boavista reduzido a dez elementos pouco depois de ter entrado e o Casa Pia amarrou, de vez, o desafio. Bruno e Bozeník ainda desferiram o forcing final encabeçado na conclusão certeira do eslovaco forçou a desvantagem mínima já na compensação, César subiu à área contrária no derradeiro lance, mas o resultado estava traçado a favor da turma de Pina Manique. Ainda não foi desta que o Boavista triunfou perante os seus abnegados adeptos...