Jogada10
·26 août 2025
Vojvoda é apresentado no Santos e diz querer Neymar protagonista: ‘É solução’

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·26 août 2025
O Santos apresentou nesta terça-feira (26) o técnico Juan Pablo Vojvoda, de 50 anos, que assinou contrato até o fim de 2026. O treinador argentino esteve acompanhado pelo executivo de futebol Alexandre Mattos e, em sua primeira entrevista no Peixe, destacou a importância de Neymar para o time. Aliás, segundo o treinador, o camisa 10 é a solução para a equipe evoluir.
“(Neymar) Não é problema, é solução, isso tem que vir de minha parte. Se vejo de camisa 10, de camisa 9, ele pode jogar. Ele quer a bola e nos momentos difíceis. É para a gente proteger e fazer render o time todo. Falei com ele. Tem compromisso com o Santos. Conversei com Alexandre, o primeiro que falamos foi Neymar, sabemos o que significa esse ano para ele. Meus filhos são fãs dele”, disse Vojvoda.
“Imagino um Neymar determinante, que se divirta. É um jogador que faz a gente se divertir. Poucos jogadores possuem essa capacidade. O futebol é isso, é a essência do futebol. Há determinados jogadores que conseguem isso, e Neymar consegue. Vou aprender com Neymar, aprender como é estar com um jogador como ele. Não é um jogador qualquer, é um dos melhores do mundo, que conseguiu tudo por sua capacidade e humildade. Quero ajudar. Ele ama o Santos, Santos o ama. Ele escolheu neste momento voltar ao Santos. Isso tem um valor importante. Onde imagino Neymar? Ele pode jogar em qualquer posição. Mas vamos procurar conhecê-lo. Neymar rendia no Barcelona por esses jogadores e sua capacidade, mas no Santos? É um desafio fazer Neymar render”, completou.
Além disso, o argentino também comentou sobre o desafio de assumir o clube em momento complicado, com o time próximo da zona de rebaixamento e vindo de duas derrotas consecutivas.
“Sei que temos que ganhar domingo. O foco está em conseguir rendimento. Obriga a ter resposta imediata. Fui contra o Bahia, analisei e também outros jogos. Onde vou trabalhar? Hoje vou conhecer meus jogadores e trabalhar para domingo. Nossa prioridade é essa. Momento é difícil, mas precisamos estar juntos, corrigir erros. Temos que confiar no nosso elenco e nos nossos jogadores”, disse.
Por fim, o treinador comentou ainda sobre o mercado de transferências. Afinal, o Peixe já acertou a contratação do zagueiro Tomás Palacios, da Inter de Milão, e fez proposta pelo volante Rômulo, do Tigres, do México.
“Estou convencido de que temos um bom elenco. Temos pouco tempo para fechar a janela, mas vai servir para ter um treinador novo e isso estimula jogadores. É nesse caminho que iremos pelo urgente, conseguir o resultado. Sem desespero, logicamente”, completou.
Vojvoda é apresentado como o novo técnico do Santos – Foto: Reprodução/Santos TV
“Sei o que aconteceu. É uma situação que não se vive somente no Santos. Ele está afetado pela situação, é uma pessoa. Eu consegui rendimento profissional dele, ele me deu rendimento, vi o Santos na Série B, no Paulistão, ele mostrou rendimento. Mas todos os jogadores passam por momentos ruins, e Guilherme tem que ser forte neste momento. Ele é forte, tem resiliência e tem que saber que está em um clube como o Santos. Ele sabe que a repercussão quando as coisas vão bem é enorme. Fez um grande Paulistão. Futebol é paixão, mas vamos ter que continuar falando sobre isso.”
Base
Enquanto a base, sabemos que historicamente o Santos é a base. Sempre quando estava em outros clubes, não só no Brasil, há meninos que jogam com 17 ou 18 anos. É cultura. Quando falei da essência, falei dessa essência. Um garoto em outro clube precisa passar por processo até chegar a 20, 21 anos. Mas no Santos, esse processo está com 17 ou 18 anos e ele está pronto. Como explica-se isso? Por que no Santos acontece isso? Acho que vocês (imprensa) devem ter uma resposta disso, o que o Santos faz diferente? Gosto de jovens, gosto de equilíbrio. Ontem falávamos de saber o momento. O garoto responde em momentos difíceis no Santos. Muitos treinadores do Santos olhavam para a base. Mas para mim é importante.
Não tenho uma ideia fixa. Varia muito meu comportamento tático. Sou um treinador de adaptação, que se adapta ao elenco. Muitas vezes me adapto ao que pode acontecer nas partidas, na estratégia. Às vezes o time encaixa com um sistema e continuamos. Às vezes o adversário conhece o sistema, e temos que modificar. Não quero colocar uma etiqueta, se sou treinador de posse de bola, defensivo, se sou treinador ofensivo. Mas eu me adapto, sou um treinador de futebol que procuro rendimento dos meus jogadores, exijo rendimento. Contudo, esse rendimento individual tem que ajudar o coletivo. Tenho que conhecer meus jogadores e fazer o time funcionar.
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