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·17 avril 2025
VP do Flamengo nega reunião com Bap para discutir preço dos ingressos

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·17 avril 2025
Vice-presidente de Marketing do Flamengo, Ricardo Hinrichsen negou que tenha se reunido com o presidente Luiz Eduardo Baptista para determinar a manutenção do preço dos ingressos. A política de precificação das entradas é motivo de polêmica desde o início do ano e, nesta quarta-feira (16), torcedores protestaram contra os valores durante Flamengo x Juventude no Maracanã.
A coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', noticiou que Ricardo teria se reunido com o Bap nesta quinta e o presidente comunicou que não vai alterar o preço dos ingressos. Mas o VP se manifestou em grupo de conselheiros rubro-negros no WhatsApp para garantir que a notícia não está correta e não encontra o presidente desde terça-feira (15).
"Fake news. Hoje não fui ao clube. Não falo com o presidente desde terça-feira", disse o dirigente em mensagem, que na sequência afirmou não ter ido à Gávea nesta quinta-feira para solucionar "cano de água que estourou no teto da minha casa ontem a noite".
Com faixas, cartazes e cantos de protesto, a torcida do Mengão reclamou de preços e hostilizou Bap em mais de um momento durante a goleada por 6 a 0 sobre o Juventude. Além disso, os 31.445 presentes configuram um público baixíssimo para os padrões rubro-negros e são mais um sinal claro de insatisfação.
Mais uma vez a diretoria decidiu fechar o setor Leste Superior por falta de demanda, medida que visa ao menos reduzir os custos do estádio e foi feita também em parte do Setor Sul. Os ingressos para esta partida custaram entre R$ 80 e R$ 500 para o público geral.
Os protestos pela política de preços da nova gestão começaram já nas primeiras partidas do ano, e Bap se manifestou durante a cerimônia do troféu da Taça Guanabara. Dia que as torcidas organizadas rubro-negras não entraram no estádio em forma de protesto.
"O Rio de Janeiro, naturalmente, é menos competitivo do que outros estados. O torcedor quer um time excepcional pagando preços de ingresso que os custos atuais não permitem. É tão simples quanto isso."
"São Paulo não tem gratuidade, não tem meias-entradas como tem no Rio de Janeiro. Os preços aqui são 35%, 40% mais baratos que São Paulo e todo mundo reclama. Está tudo caro no Brasil. Para ter o time que a gente tem, dificilmente seria mais barato do que isso", disse Bap após partida contra o Maricá pelo Campeonato Carioca", disse.