Zona Mista: Matheus Henrique mira “jogo da temporada” contra o Boca e Dinneno fala sobre disputa de posição

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·20 août 2024

Zona Mista: Matheus Henrique mira “jogo da temporada” contra o Boca e Dinneno fala sobre disputa de posição

Os jogadores do Cruzeiro pararam na zona mista e falaram após o empate da equipe contra o Vitória, no Barradão, pela 23ª rodada do Brasileiro. A equipe saiu perdendo por 2 a 0, mas buscou o empate com dois gols do argentino Juan Dinneno.

O volante Matheus Henrique reconheceu que o desempenho da equipe no primeiro tempo ficou aquém do que vinha sendo apresentado. No entanto, destacou que o time soube tirar lições positivas e, ao retornar para o segundo tempo, mostrou uma postura diferente.

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Ele ressaltou que a equipe buscou o empate e esteve até em condições de virar o jogo, sublinhando a importância do aprendizado adquirido para manter a mentalidade do segundo tempo nas próximas partidas:

“A gente reconhece que nosso desempenho do primeiro tempo foi abaixo do que a gente vem demonstrando. Tiramos de lição algo positivo no segundo tempo voltamos com outra postura, buscamos o empate com condições até de virar o jogo. Fica o aprendizado pra gente para os próximos jogos, que é mentalidade do segundo tempo.”

Sobre a polêmica envolvendo um possível toque de mão, Matheus evitou fazer julgamentos, ressaltando que essa responsabilidade cabe aos árbitros e ao VAR, que estão ali para tomar essas decisões. Ele mencionou que houve um pênalti no primeiro tempo, também por toque de mão, que foi marcado, reforçando que não cabe a ele avaliar essas situações:

“Acredito que temos que partir do que foi o segundo tempo, que é nossa identidade, bola no chão, o que demonstramos no segundo tempo. O foco principal agora é recuperar e a partir de amanhã se preparar para quinta-feira que é o jogo da nossa temporada. (…) Ainda não vi o vídeo mas escutei as pessoas falando, não é minha parte. Temos os árbitros, o VAR, se foi mão ou não tem o VAR, tem que partir deles. Também teve pênalti que bateu na mão no primeiro tempo e ele marcou, não compete a mim dizer.”

O volante destacou a importância do confronto contra o Boca, enfatizando que se trata do jogo mais crucial da temporada. Ele reconheceu a intensidade com que os argentinos disputam esses confrontos e enfatizou a necessidade de estarem atentos e com a cabeça no lugar para lidar com a situação:

“Com certeza. Ainda mais pelo que significa essa partida pra gente. É o jogo da nossa temporada. Sabemos como os argentinos jogam essas partidas, temos que estar bem ligados, de cabeça fresca, pois temos condições de resolver essa situação.”

Autor de dois gols, Dinneno brincou ue precisa fazer gols com outra parte do corpo para que não pensem que ele não sabe marcar com os pés, mas ressaltou que essas são apenas circunstâncias do jogo. Ele elogiou os companheiros, destacando que eles fazem cruzamentos precisos, e que ele aproveita uma de suas características, embora não seja a única:

“Tenho que fazer gol com outra parte do corpo se não vão pensar que não sei fazer com o pé, mas são as circunstâncias. Tenho companheiros que cruzam muito bem, então aproveito que uma das minhas características, não a única, nada além da minha característica e a virtude dos meus companheiros”, comentou o atacante.

O jogador comentou sobre o período difícil que enfrentou devido a uma lesão persistente, destacando o esforço intenso para voltar a estar à disposição da equipe. Ele relembrou que, após seu primeiro jogo de retorno, reconheceu a necessidade de melhorar para atingir o nível elevado dos companheiros:

“Fiquei muito tempo com uma lesão chata, trabalhei muito para estar a disposição, falei depois do meu primeiro jogo que precisava melhorar para estar ao nível dos meus companheiros que tem um nível muito alto. Temos uma equipe muito bom e a briga pela posição existe sempre, temos um grupo com muitos jogadores com vontade de jogar, seja titular ou reserva. Muitos ficam fora do jogo e trabalham bem. Acho que todos estão na briga para jogar e eu também.”

Dinneno também expressou confiança na equipe e na competição interna saudável por posição, acreditando que isso eleva o nível de todos os jogadores. O atleta afirmou que há jogos importantes pela frente e que cada jogador terá a oportunidade de mostrar sua vontade de jogar, sendo crucial aproveitar essas chances:

“Trabalhando demais. Sei que pelas minhas características preciso de minutos, mas estou num clube que tem muita exigiência e todos precisam de minutos. Preciso chegar a minha melhor forma de outro jeito. Estou tratando de complementar nos treinamentos e além disso, todos sabem que os minutos são os melhores treinamentos para jogador. Mas, como falei contra o Juventude, se quero jogar mais minutos tenho que provar dentro de campo. Para isso, tenho que treinar demais. Acredito muito na equipe, é uma briga legal para todos, aumenta o nível de todos os jogadores e acho que temos pela frente jogos muito importantes e todos vão ter a oportunidade de mostrar a vontade de jogar. Vai depender muito de nós jogadores aproveitar a oportunidade.”