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·3 November 2025

10ª rodada: no modo ‘allegrismo’, o Milan venceu a Roma em noite iluminada de Maignan

Gambar artikel:10ª rodada: no modo ‘allegrismo’, o Milan venceu a Roma em noite iluminada de Maignan

Depois de 10 rodadas, apenas um ponto separa o líder de três equipes empatadas na segunda posição na Serie A – um cenário que nenhuma das grandes ligas europeias consegue reproduzir. O Italiano tem sido o campeonato mais aberto do continente, com cada jornada permitindo a alternância no topo e qualquer uma das quatro primeiras colocadas pode, sem espanto, terminar o ano com o scudetto. O Milan, ainda que sem brilho, é o time com menos derrotas e manteve sua consistência ao vencer a Roma no confronto direto que opôs duas das forças do primeiro pelotão. Foi uma vitória com a assinatura de Massimiliano Allegri, que apostou na força defensiva e nos contragolpes.

O Napoli, por sua vez, é o líder isolado, mas não agradou no fim de semana e esbarrou no sólido Como. O empate, no fim das contas, foi lucro, já que os partenopei precisaram de uma defesa de Milinkovic-Savic para evitar o gol de Morata em um pênalti mal cobrado. Logo atrás, a Inter somou uma vitória com sofrimento: o triunfo só chegou nos minutos finais, com uma boa dose de sorte e insistência. No topo da tabela, ninguém teve vida fácil.


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Quem se aproximou do G4 foi o Bologna, o único entre os primeiros a vencer com autoridade inquestionável. Superou o Parma com um jogador a mais e uma exibição exuberante de Castro, que chegou a quatro gols na competição. Já a Juventus, mesmo sem empolgar, entregou o suficiente para bater a surpreendente Cremonese fora de casa, seguindo com a mesma pontuação dos rossoblù. O estreante Luciano Spalletti fez o feijão com arroz e ainda não mexeu de forma profunda no sistema tático, mas, por ora, os resultados o sustentam.

Na parte baixa, o drama se acentuou. O Genoa demitiu Patrick Vieira e, com uma dupla de técnicos interinos, somou sua primeira vitória na competição ao superar o Sassuolo. Já em Florença, a crise parece fora de controle. Ainda sem triunfos, a Fiorentina afundou na lanterna após nova derrota, desta vez para o Lecce, e até demitiu o diretor esportivo Daniele Pradè, desafeto do ex-treinador Raffaele Palladino. Stefano Pioli continua no cargo, mesmo que por um fio. Falta pouco para sua saída, em meio a resultados tão negativos, ser confirmada.

Confira essas e outras histórias no resumo da jornada!

Milan 1-0 Roma

Gol e assistência: Pavlovic (Rafael Leão) Tops: Maignan e Pavlovic (Milan) Flops: Dybala e Ndicka (Roma)

A Roma fez um grande primeiro tempo no San Siro, mas não foi capaz de passar por Maignan e pela defesa rossonera. O Milan chegou ao décimo jogo sem derrota, perdendo apenas a partida de abertura da Serie A para a Cremonese. Agora, está a apenas um ponto da liderança, dividindo o segundo lugar com a Inter e a própria Loba. No confronto direto, o time de Massimiliano suou e muito para conseguir superar a sólida equipe de Gian Piero Gasperini. Numa coincidência triste, aliás, os técnicos se enfrentaram no dia da morte de seu mentor, Giovanni Galeone, que os comandou no Pescara em momentos distintos.

Os visitantes entraram sem um centroavante de referência, com a dupla de argentina Soulé e Dybala liderando a linha de frente. Controlando as ações pela maior parte do tempo, os dois não conseguiram ter um bom volume de oportunidades na primeira etapa. Já o time de Allegri, na primeira espetada com Rafael Leão, viu o português disparar entre a defesa adversária e encontrar Pavlovic, em uma das suas habituais subidas ao ataque. Livre dentro da área, o sérvio fez o único gol do encontro.

No segundo tempo, o jogo mudou a favor do Milan, que passou a pressionar bastante. Nkunku teve duas grandes chances de ampliar a vantagem, porém, parou primeiro em Svilar e depois na trave. Leão também deixou a desejar ao finalizar sem goleiro, parando no bloqueio de Hermoso. Nos minutos finais de jogo, a Roma conseguiu um pênalti após Pellegrini bater uma falta no braço de Fofana – que também cometera a infração e, na etapa inicial, perdera uma chance cara a cara com Svilar. Dybala, que vinha de uma sequência de 18 pênaltis convertidos, parou em Maignan, o paredão rossonero. O francês parece cada vez mais perto de retornar ao nível da temporada em que foi crucial para o scudetto.

Verona 1-2 Inter

Gols e assistências: Giovane (Orban); Zielinski (Çalhanoglu) e Frese (contra) Tops: Çalhanoglu e Zielinski (Inter) Flops: Frese e Mosquera (Verona)

Por muito pouco, a Inter não perdeu pontos preciosos na acirradíssima disputa pelo scudetto. Ao mesmo tempo que os nerazzurri demonstraram resiliência, o costumeiro azar do Verona se mostrou presente. Mais uma exibição interessante do time terminou sem vitória pela 10ª rodada consecutiva. Pelo menos, os mastini estão vendo em Giovane um diamante a se lapidar e que pode guiar a equipe a dias melhores – ou render um lucro interessante.

Cristian Chivu escalou um time bem alternativo, iniciando com os titulares Lautaro, Çalhanoglu, Akanji, Bastoni e Sommer. E foi um dos reservas que mostrou serviço: em jogada ensaiada de escanteio, o meia turco achou Zielinski, que fez valer a pressão inicial dos visitantes com um voleio de primeira, cheio de categoria. O polonês, que já havia colocado Montipò para trabalhar, inaugurou sua contagem em 2025-26.

Perto do intervalo, o Verona viveu seu melhor momento do confronto aproveitando o bom entrosamento de sua dupla de frente: Orban acionou Giovane, que driblou Bastoni e bateu cruzado, marcando pela primeira vez na Serie A. Já são quatro participações em gols para o brasileiro, que superou De Bruyne no quesito, por exemplo. No entanto, na reta final de jogo, veio o grande balde de água fria: a Beneamata pressionou durante toda a segunda etapa em busca do desempate e conseguiu em um infortúnio de Frese, que marcou contra, num lance fortuito.

Os torcedores gialloblù ainda reclamaram, e muito, de um vermelho não dado a Bisseck. Giovane antecipou o zagueiro interista e poderia sair cara a cara com Sommer, porém, foi derrubado no meio-campo com um carrinho. A arbitragem não expulsou o alemão porque o brasileiro fez o corte para o lado, e não em direção ao gol.

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Alívio: nos acréscimos, a Inter arrancou a vitória sobre o Verona (Getty)

Napoli 0-0 Como

Tops: Milinkovic-Savic (Napoli) e Diego Carlos (Como) Flops: David Neres (Napoli) e Morata (Como)

Recheado de expectativas, o duelo entre Napoli e Como não proporcionou um espetáculo à altura do que o líder e um time badalado poderiam promover. Emoção, pelo menos, não faltou. Se por um lado os comandados de Antonio Conte conseguiram ter mais volume de jogo, a equipe de Cesc Fàbregas, que foi jogador do italiano no Chelsea, teve a chance de ouro, desperdiçada por Morata, que encontra dificuldades em engrenar com os lariani.

Com o retorno de Højlund, os partenopei iniciaram a partida no tradicional 4-3-3, que vinha sendo preterido pelo 4-1-4-1. McTominay pôde atuar mais por dentro, com David Neres ocupando o extremo esquerdo – porém, de forma bem apagada. Os visitantes, fiéis ao seu estilo de jogo, fizeram uma boa primeira etapa e conseguiram um pênalti sobre Morata, que foi mal batido pelo próprio camisa 9 e defendido por Milinkovic-Savic – justamente o autor da infração. Especialista no assunto, o sérvio salvou seis das últimas 10 cobranças que enfrentou na liga.

Na volta do intervalo, Butez passou a ser o goleiro mais exigido. Politano tentou, McTominay apareceu na área para cabecear, mas nada de gols. A boa notícia fica pela entrada de Gutiérrez, que teve uma exibição bem satisfatória no lugar de Spinazzola. Fora isso, foi um duelo que deveu em mais história interessantes pelos personagens envolvidos. Para o Napoli, ao menos, serviu para manter a liderança – agora isolada – com vantagem mínima sobre Inter, Milan e Roma.

Cremonese 1-2 Juventus

Gols e assistências: Vardy (Johnsen); Kostic e Cambiaso Tops: Locatelli e Cambiaso (Juventus) Flops: Terracciano e Bondo (Cremonese)

Tentando frear a turbulência, a Juventus foi para o terceiro jogo com o terceiro treinador diferente, e venceu a sensação do campeonato, que segue na metade superior da tabela, somando a segunda vitória consecutiva – que lhe devolveu a quinta colocação. Na estreia de Luciano Spalletti, depois de o interino Massimo Brambilla ter comandado a equipe contra Udinese, tivemos poucas mudanças na estrutura tática da Vecchia Signora no duelo com a Cremonese. Por enquanto, o ex-treinador da Itália – e de Napoli, Inter e Roma, rivais da Juve – não promoveu alterações radicais no time.

Em campo, a maior surpresa foi a escalação de Koopmeiners como zagueiro. O holandês já havia feito a função em ocasiões esporádicas, mas claramente não é um lugar comum para ele, que teve uma atuação regular no setor. No mais, os bianconeri seguiram no 3-4-2-1 com a rotação de peças que vinha acontecendo desde o início da temporada. Vlahovic foi o titular no ataque e teve atuação apagada, assim como Openda.

Logo nos primeiros minutos, Kostic, o aniversariante do dia, marcou após um corte fortuito do grigiorosso Vandeputte. Isso condicionou aos homens de Davide Nicola a um jogo propositivo, o que não estava nos planos iniciais dos mandantes. Com cautela, a Juve ditou as ações da primeira metade, porém, sem criar grandes oportunidades – com exceção de uma boa finalização de Locatelli que terminou na trave.

Na segunda etapa, a Velha Senhora conseguiu ampliar com Cambiaso, deixando a situação confortável. Só que a equipe bianconera não contava com Vardy deixando Gatti catando cavaco antes de marcar um belíssimo gol no Giovanni Zini – o seu segundo na Serie A em três jogos. A reação da surpreendente Cremonese terminou ali, o que serviu como alerta para Spalletti não perder de vista os inúmeros desafios que ele terá para criar um time consistente em Turim.

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Contra o Como, Milinkovic-Savic defendeu o segundo pênalti em rodadas consecutivas, mantendo o zero no placar – e o Napoli na liderança (Getty)

Parma 1-3 Bologna

Gols e assistências: Bernabé; Castro (Holm), Castro e Miranda (Cambiaghi) Tops: Castro e Miranda (Bologna) Flops: Ordóñez e Circati (Parma)

Apesar do gol relâmpago, em apenas 13 segundos, o Parma foi completamente dominado pelo Bologna no Ennio Tardini. Em números, os rossoblù tiveram 65% de posse de bola e finalizaram 22 vezes no clássico emiliano – o que evidencia a facilidade em conseguir construir ótimas oportunidades de balançar as redes. O coletivo afiado de Vincenzo Italiano chegou ao oitavo jogo seguido de invencibilidade, e parece ter retomado o nível que os fez campeões da Coppa Italia na última temporada.

Após saírem atrás do placar com o gol de Bernabé, o mais rápido da atual Serie A, os visitantes tomaram um susto com um chute de longe de Hernani, que bateu no travessão, mas já responderam com o primeiro tento de Castro no duelo. A expulsão de Ordóñez acabou com o plano dos homens de Carlos Cuesta, que se viram nas cordas com um jogador a menos.

Na segunda etapa, o centroavante argentino do Bologna ampliou a vantagem em um bate-rebate na área, após cruzamento de Miranda. O ofensivo lateral espanhol aproveitou a oportunidade durante os 90 minutos e marcou nos acréscimos da segunda etapa com uma pedrada indefensável para Suzuki. Com o placar, os rossoblù passaram a dividir a quinta posição com a Juventus.

Fiorentina 0-1 Lecce

Gol e assistência: Berisha (Morente) Tops: Falcone e Berisha (Lecce) Flops: Ndour e Nicolussi Caviglia (Fiorentina)

Até o diretor esportivo Daniele Pradè caiu, mas Stefano Pioli segue no cargo – pelo menos até o fechamento deste texto. Mas não é por falta de vontade: a Fiorentina quer rescindir o contrato com o treinador, que decepcionou em sua segunda passagem por Florença, mas ainda não chegou a um acordo com ele pelo valor da multa. Roberto D’Aversa, rebaixado com o Empoli, é o favorito a sucedê-lo.

Em maus lençóis nesta Serie A, a Fiorentina não dá nenhum sinal de guinada. Com boa parte da base da última temporada e até alguns reforços significativos, incluindo Piccoli, o mais caro de sua história, a Viola segue sem vitórias no torneio, e se vê cada vez mais dentro de uma possível briga contra o rebaixamento do que na remota possibilidade ainda de lutar por alguma competição europeia. Por incrível que pareça, os gigliati terminaram a 10ª rodada na lanterna.

Apenas pela terceira vez na história o time de Florença perdeu em seis das 10 primeiras rodadas da Serie A – mas este é o pior início de campeonato da história violeta. Em campo, pouca criatividade, com a dupla Dzeko e Kean sendo infrutífera e vários jogadores atuando muito abaixo do que podem apresentar, com destaque para um meio campo infértil. Berisha abriu o placar após ótimo cruzamento de Morente e os giallorossi não correram muitos riscos depois. Nas boas chances dos donos da casa, Falcone fez o seu dever quando exigido, o que já não é nenhuma novidade. Com a vitória, o Lecce se afastou da zona de rebaixamento e Eusebio Di Francesco respirou no cargo.

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Estreante, Spalletti levou a Juventus à vitória sobre a surpreendente Cremonese, fora de casa (Getty)

Lazio 2-0 Cagliari

Gols e assistências: Isaksen (Guendouzi) e Prati Tops: Isaksen e Guendouzi (Lazio) Flops: Prati e Borrelli (Cagliari)

Estamos em novembro e, pela primeira vez em 2025, a Lazio conseguiu vencer duas partidas seguidas no Olímpico. A equipe de Maurizio Sarri começa enfim a dar sinais de equilíbrio. Ainda sofre para criar chances claras e converter a posse de bola em gols, mas tem na retaguarda uma fortaleza: já são três jogos consecutivos sem ser vazada, seis no total do campeonato – melhor marca da Serie A. A solidez defensiva tem sido o pilar da recuperação dos celestes, que dividem a oitava posição com a Udinese.

Do outro lado, o Cagliari de Fabio Pisacane mostrou por que tem sido um dos mais incômodos visitantes do torneio. Compacto, disciplinado e agressivo na marcação, o time sardo travou o jogo durante boa parte da primeira etapa, obrigando a Lazio a circular a bola sem encontrar espaços. Mas o talento individual acabou fazendo a diferença. Em meados do segundo tempo, Isaksen inventou uma jogada e quebrou a monotonia: acelerou pela direita, cortou para dentro e acertou um chute perfeito de esquerda, superando um Caprile em ótima fase.

A vantagem deu tranquilidade à Lazio, que passou a administrar o ritmo e explorar os erros do adversário. Um deles, no fim, decidiu de vez a partida: Prati perdeu a posse ao efetuar um passe displicente em zona perigosa, e Zaccagni, sempre atento, aproveitou o vacilo para selar o 2 a 0 com uma finalização precisa. Foi o retrato de uma Lazio pragmática, menos espetacular do que noutros tempos, mas que pode estar retomando um caminho mais equilibrado.

Atalanta 1-0 Udinese

Gol e assistência: Zaniolo (Kamara) Tops: Atta e Zaniolo (Udinese) Flops: Zalewski e Krstovic (Atalanta)

Consolidando mais uma campanha consistente na primeira divisão com a Udinese, Kosta Runjaic parece ter encontrado o protagonista que ficou faltando após as vendas de Lucca e Thauvin. Zaniolo não só pegou a camisa 10 do francês como está jogando como tal – finalmente. O italiano acumulou várias atuações frustrantes e passagens por muitas equipes nos últimos anos, inclusive pela Atalanta, sua vítima da vez.

Zaniolo marcou pela terceira vez em quatro jogos pelos friulanos e chegou a quatro tentos marcados nesta temporada – mais do que fez em cada uma das últimas duas. E, ao balançar as redes na Dea, protagonizou uma comemoração bem efusiva e presente. Os homens de Ivan Juric pouco fizeram e, inclusive, não acertaram a meta de Okoye nenhuma vez durante os 90 minutos. Assim, perderam a invencibilidade na liga, que vinha sendo sustentada por muitos empates – sete. As duas equipes seguem no meio da tabela, mas com a Udinese um pouco acima, na oitava posição.

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Em bom momento, Castro comandou a virada do Bologna sobre o Parma no clássico emiliano (Getty)

Torino 2-2 Pisa

Gols e assistências: Simeone (Ismajli) e Adams; Moreo (Léris) e Moreo (pênalti) Tops: Adams (Torino) e Moreo (Pisa) Flops: Maripán (Torino) e Canestrelli (Pisa)

Crucial no acesso do Pisa à Serie A, Moreo finalmente deu as caras na elite. Depois de passar em branco praticamente por um quarto do campeonato, o veterano italiano marcou duas vezes contra o Torino e quase garantiu a primeira vitória dos toscanos na competição. Foi o cara do jogo, mas não o suficiente para levar os três pontos para a Toscana.

O Torino começou abaixo do que mostrou nas últimas rodadas. O time de Marco Baroni venceu Napoli e Genoa e pontuou contra oponentes difíceis, como Bologna e Lazio. Na partida em que a vitória era esperada, não entregou o necessário e teve que subir um boa ladeira para garantir pelo menos um pontinho em casa.

A doppietta de Moreo, primeiro marcando em uma sobra e depois em um pênalti sofrido por Vural, após passe de sua autoria, foi construída em meia hora. Porém, acabou igualada ainda antes do intervalo, com dois gols relâmpagos em seis minutos. Simeone, artilheiro granata, marcou pela quarta vez na liga com uma difícil cabeçada e, na sequência, Adams abriu a contagem em casa na temporada, guardando o último do duelo.

Sassuolo 1-2 Genoa

Gols e assistências: Berardi; Malinovskyi e Østigard (Martín) Tops: Østigard e Norton-Cuffy (Genoa) Flops: Vranckx e Walukiewicz (Sassuolo)

O Sassuolo teve a faca e o queijo na mão para embalar com duas vitórias consecutivas, e não conseguiu. Com um desempenho abaixo do esperado, não superou um Genoa com treinadores interinos, que venceu pela primeira vez na Serie A nesta temporada sob o comando da dupla formada por Roberto Murgita e Domenico Criscito, lenda rossoblù. E não chega a ser uma resultado enganoso, visto que foi um duelo equilibrado e com boas oportunidades para ambos os lados.

Sem mudanças bruscas na estrutura que vinha sendo implementada por Patrick Vieira, os visitantes saíram na frente com uma marretada de Malinovskyi, especialista em gols de longa distância – foi seu primeiro na temporada pelo clube, considerando que já havia marcado três pela Ucrânia. Os neroverdi começaram a reagir e criar volume de jogo, até que Berardi empatou, após cobrança de escanteio. Nos minutos finais, depois de uma partida bem travada na segunda etapa, Østigard cabeceou com força após cruzamento preciso de Martín e garantiu os primeiros três pontos do time da Ligúria, que deixou a lanterna nas mãos da Fiorentina.

Seleção da rodada

Maignan (Milan); Cambiaso (Juventus), Kabasele (Udinese), Pavlovic (Milan), Miranda (Bologna); Zaniolo (Udinese), Atta (Udinese), Locatelli (Juventus), Kostic (Juventus); Castro (Bologna), Moreo (Pisa). Técnico: Massimiliano Allegri (Milan).

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