A covardia tática, teimosia e insistência em velhos erros: Flu de Renato derrapa na Argentina e complica volta no Maraca | OneFootball

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·17 September 2025

A covardia tática, teimosia e insistência em velhos erros: Flu de Renato derrapa na Argentina e complica volta no Maraca

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A noite de futebol para o Fluminense deixou um gosto amargo e a certeza de que a vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana foi comprometida por uma estratégia que beirou a covardia e a teimosia de seu treinador, Renato Gaúcho. A torcida tricolor vai para casa com a nítida convicção de que a culpa pela derrota, e por uma possível eliminação, recai diretamente sobre as escolhas equivocadas do comando técnico.

Primeiro Tempo: Cautela e Espaços na Defesa


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Jogando em seus domínios, o Lanús iniciou a partida de forma previsível, adotando uma postura cautelosa e, por vezes, completamente recuada. No entanto, o time da casa soube, gradualmente, assumir o controle da partida, explorando as fragilidades do Fluminense. O Tricolor demonstrou enorme dificuldade na marcação desde o começo, especialmente pelo lado direito da defesa. Foi justamente ali que Marcelino Moreno e Salvio encontraram terreno fértil para criar as melhores chances, aproveitando os espaços excessivos deixados por Guga – uma falha tática que o treinador não conseguiu ajustar. Passado o período de maior pressão argentina em meados da etapa inicial, o Fluminense até conseguiu equilibrar as ações, construindo boas jogadas pelos lados e criando uma oportunidade de abrir o placar com Renê. Contudo, a chance foi desperdiçada, um prenúncio do que viria.

Segundo Tempo: A Teimosia que Enterrou as Chances

A segunda etapa revelou a face mais preocupante da estratégia de Renato Gaúcho. O Fluminense simplesmente abdicou de atacar o adversário, entregando a posse de bola e a iniciativa ao Lanús. Essa postura passiva, aliada a um meio-campo sem qualquer criatividade, transformou o Tricolor em um time sem ambição. Mesmo com a reconhecida baixa qualidade técnica dos jogadores argentinos, que não souberam aproveitar o domínio para criar chances de perigo real, o Fluminense sofreu pelo medo de arriscar. Com linhas baixas e sem gana para buscar o gol, o time carioca não atacou, não pressionou e não demonstrou qualquer ímpeto de vitória.

As alterações feitas por Renato Gaúcho só agravaram o cenário. Foram escolhas erradas que não trouxeram o oxigênio ou a ofensividade necessária. A insistência em Soteldo, que não conseguiu fazer a diferença em campo, foi mais uma prova da teimosia que permeou a noite. Por mais que o venezuelando não corresponda em campo, e com outras opções à disposição, o técnico insiste e banca a entrada do atavante. E mais: promove uma alteração que, aos olhos de todos os tricolores, pareceu sem sentido: salvo algum pedido para sair, ou algum problema sentido, tirar Martinelli para a entrada de Bernal é de tirar a paciência do mais tranquilo dos tricolores. No mínimo, que colocasse Acosta ou ainda o Riquelme Felipe. Mas não: o treinador optou por não mudar o panorama de um meio-campo estéril, mantendo jogadores que não conseguiam criar jogadas de perigo, deixando o ataque isolado e inoperante.

A torcida tricolor, que esperava uma equipe aguerrida e propositiva na busca pela semifinal – ainda mais pela baixa qualidade do adversário – , vai dormir com a amarga e nítida certeza de que a derrota é fruto direto de uma estratégia covarde e das decisões equivocadas de um treinador que insistiu em sua teimosia e não soube ler o jogo. Renato Gaúcho tem uma parcela irrefutável de sucesso até aqui, sem dúvidas. Mas hoje, a culpa por essa dolorosa noite, é principalmente dele.

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