Revista Colorada
·14 Desember 2025
A grande notícia envolvendo Alan Patrick, camisa 10 do Inter

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·14 Desember 2025

Mesmo em uma temporada turbulenta do Internacional, marcada por instabilidade, troca de comando e luta contra o rebaixamento, um nome se manteve em nível de excelência e agora aparece no topo de uma estatística extremamente valorizada no futebol moderno: criação de chances. Alan Patrick terminou o ano como o jogador que mais criou oportunidades de gol no futebol brasileiro, superando alguns dos principais meias do país.
De acordo com o levantamento, o camisa 10 do Inter lidera o ranking com 100 chances criadas, abrindo vantagem sobre concorrentes diretos. Na segunda colocação aparece Jhon Jhon, com 94, seguido por Lucas Lima, com 90. Na sequência vêm nomes consagrados como Matheus Pereira (79), Arrascaeta (69), Gustavo Scarpa (68), Hulk (61), Philippe Coutinho (58), Reinaldo (56) e Everton Ribeiro (56).
O dado reforça aquilo que o torcedor colorado já percebe a olho nu: Alan Patrick é o cérebro do time. Em um ano no qual o Inter teve dificuldades ofensivas, sofreu com lesões, saídas de jogadores importantes e limitações financeiras, o meia foi quem sustentou o padrão mínimo de competitividade. A liderança em chances criadas evidencia não apenas qualidade técnica, mas também regularidade, leitura de jogo e protagonismo.
Diferente de outros jogadores do ranking, Alan Patrick atuou em um contexto muito menos favorável. Enquanto Arrascaeta, Scarpa ou Hulk estiveram cercados por elencos mais estáveis e competitivos, o meia colorado assumiu responsabilidade em um time pressionado, muitas vezes desorganizado e emocionalmente abalado. Ainda assim, foi capaz de liderar o Brasil em passes decisivos, infiltrações e jogadas que resultaram em finalizações claras.
O número também ajuda a explicar por que a direção do Inter trata Alan Patrick como peça absolutamente inegociável para 2026. Em um cenário de reconstrução, ajuste financeiro e busca por um novo ciclo esportivo — possivelmente sob o comando de Tite —, ter um jogador com esse nível de influência ofensiva é um ativo raríssimo. Não se trata apenas de gols ou assistências, mas da capacidade constante de colocar companheiros em condição de decidir.
Além disso, o ranking desmonta uma narrativa comum de que o Inter “não produzia jogo”. Produzia, sim — e muito disso passava pelos pés de Alan Patrick. O problema, em vários momentos da temporada, esteve na conversão das chances, e não na criação.
A estatística coloca o meia no topo do futebol brasileiro em um quesito-chave e reforça seu status como um dos jogadores mais completos do país. Em meio a um ano difícil, Alan Patrick não apenas resistiu à pressão: ele liderou. E os números confirmam.









































