Allan Madi aponta solução para produção ofensiva do Flamengo | OneFootball

Um dos problemas que tem impactado o Flamengo nas últimas semanas é a produção ofensiva. Seja na hora de finalizar ou de criar situações, frente equipes fechadas, Filipe Luís quebra a cabeça para furar as constantes retrancas que enfrenta.

Em cima dessa situação, o jornalista Allan Madi afirmou que uma das soluções pode estar num treinamento e incentivo por parte da comissão técnica de Filipe Luís.

Se contra defesas retrancadas o Rubro-Negro sofre para jogar a sua maneira, entrando na área com troca de passes rápidas e infiltrações, a solução pode ser arriscar mais, chutar mais e com variados jogadores.

Segundo Allan Madi, a comissão deve cobrar que todos os jogadores treinem mais finalização e durante a partida também arrisquem mais. Pois isso, às vezes, pode acabar definindo uma partida, nem que seja um chute de menos qualidade, mas que desvie e tome o rumo do gol.

"Eu acho que o Filipe até passa a responsabilidade para os jogadores nisso. Só que eu acho que a comissão também tem que ter. Cobrar, treinar. O cara não tem muito cacoete, não se sente a vontade finalizando. Treina para ter. Porque, às vezes, a oportunidade é essa. A gente cansou de ver jogador fazer gol, às vezes, que não tem muito cacoete, mas se apresentou ali e fez o gol. Às vezes, a bola desvia, entra, não sei. Mas, principalmente, contra times fechados pode funcionar", definiu Allan Madi.

Filipe Luís já disse incentivar o treino de finalizações e que promove essas dinâmicas

Em coletiva depois da vitória sobre o Deportivo Táchira, nesta quarta-feira (28), Filipe Luís respondeu duvidas justamente sobre esse ponto das finalizações, em especial, sobre arriscar de fora da área.

O treinador falou em característica e explicou que não são todos os jogadores que se sentem a vontade ou tem força para bater com qualidade de longe.

"Sobre o chute de fora da área, são características dos jogadores, nós temos Luiz Araújo, Pedro, que tem características de chutar de fora da área. O resto é mais associativo, tem menos força no chute, não se sentem tão confortáveis ou não tiveram chances claras de poder chutar de fora da área, porque também o adversário tenta bloquear. Quando o adversário tenta bloquear um chute de fora da área, abrem outros espaços", explicou Filipe Luís.

Além disso, afirmou que todos os jogadores treinam finalizações das mais variadas maneiras. No entanto, quem toma a decisão são os próprios atletas, no meio do jogo.

"A gente treina tudo, treina chute dentro da área, tabelas, chute de fora da área, treina tudo e o jogador dentro do campo é o que toma as decisões", disparou.

Justamente contra o Deportivo Táchira, último jogo da equipe, o Fla tentou apenas quatro chutes de longa distância.

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