
Gazeta Esportiva.com
·15 Oktober 2025
Angileri vê “brecha” para iniciar clássico em posição de origem no Corinthians

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·15 Oktober 2025
O argentino Fabrizio Angileri, do Corinthians, vê o clássico contra o Santos como uma boa oportunidade para voltar a atuar em sua função de origem: a lateral esquerda. A bola rola nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com Matheus Bidu suspenso, Angileri deve começar o jogo na posição, à frente de Hugo na disputa pela vaga. No duelo anterior, contra o Mirassol, o argentino atuou por menos de dez minutos no setor, justamente ao substituir o camisa 21.
Contratado para reforçar o lado esquerdo da defesa, Angileri passou por uma adaptação tática sob o comando de Dorival Júnior, atuando em funções mais defensivas para dar maior equilíbrio ao sistema corintiano, que vivia um momento de instabilidade.
A última partida do argentino como titular na lateral foi no empate em 1 a 1 com o Palmeiras, no dia 31 de agosto, pela 22ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena.
Desde o fim da penúltima Data Fifa, dem setembro, o lateral esquerdo argentino Angileri tem sido utilizado pelo Corinthians em uma função diferente daquela para a qual foi contratado: a de terceiro zagueiro.
Nos três quatro disputados pelo Timão neste período – contra Athletico-PR, Fluminense, Sport e Internacional – o atleta, que sempre atuou na lateral esquerda, foi escalado como peça central na defesa dentro do esquema 3-5-2 de Dorival Júnior.
A opção do treinador chama atenção, principalmente nos últimos dois compromissos. Mesmo com Cacá, Félix Torres e João Pedro Tchoca disponíveis no banco de reservas e aptos para atuar, Dorival optou por improvisar Angileri na terceira posição da defesa.
O argentino, acostumado a atacar e apoiar o setor ofensivo, precisou se adaptar a uma função mais centralizada, com responsabilidades defensivas distintas, incluindo marcação direta, cobertura e saída de bola mais segura.
No esquema 3-5-2, o lateral se aproxima do centro da defesa, liberando os alas para subirem e mantendo a compactação da linha defensiva. A movimentação do argentino, portanto, não se limita à contenção, mas também ao suporte na saída de jogo, facilitando transições rápidas para o ataque. A adaptação de Angileri tem impacto direto na dinâmica do Corinthians.
Enquanto fortalece a consistência defensiva, especialmente contra equipes que exploram espaços entre linhas, a improvisação também exige atenção do restante da equipe para compensar eventuais desencaixes na lateral.