Jogada10
·9 Oktober 2025
Após polêmica, CBF divulga áudios do VAR de São Paulo x Palmeiras

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·9 Oktober 2025
Quatro dias depois do apito final do Choque-Rei, as polêmicas seguem a todo vapor. A atuação de Ramon Abatti Abel segue dando pano para manga e após as reclamações do São Paulo, a CBF divulgou os áudios do VAR.
Nesta quinta, a entidade publicou as conversas de Abatti Abel com a cabine do VAR sobre os lances polêmicos do clássico de domingo, e mostrou as tomadas de decisões da equipe de arbitragem.
O lance que mais provocou polêmica foi a não marcação de um pênalti para o São Paulo. Allan, do Palmeiras, escorregou e derrubou Tapia dentro da área. Assim, para o árbitro Ramon Abatti Abel, não houve infração.
“Escorregou, escorregou, o jogador escorrega e os dois estão olhando para a bola! Pode seguir! Não tem nenhum tipo de entrada aqui”, disse Ramon Abatti Abel.
“É uma bola saindo da área, temos o jogador do Palmeiras que escorrega e ele tem o contato com o adversário, totalmente acidental, que é provocado pelo escorregão. Ramon, é justamente o que você narra. É um contato acidental, o jogador do Palmeiras claramente em um escorregão (…) A bola não está para nenhum dos dois atletas “, respondeu Ilbert Estevam da Silva, o VAR da partida.
Outra jogada que causou uma grande polêmica no Choque-Rei foi a não expulsão de Andreas Pereira. O São Paulo reclamou que o meia palmeirense atingiu a canela de Marcos Antônio. Contudo, Andreas recebeu o cartão amarelo, e não o vermelho.
No entanto, Ramon Abatti Abel não entendeu da mesma forma, tampouco o VAR.
“Ele pisa na bola e a sola pega depois”, diz Abatti Abel, e o VAR responde:
“Ele pisa na bola para tentar jogar…. Tudo checado. Número 8 (Andreas Pereira), identidade confirmada do cartão amarelo”.
O São Paulo, inclusive, também reclama da não expulsão de Gustavo Gómez, capitão e zagueiro do Palmeiras. O defensor deu uma cotovelada no rosto de Tapia – o jogador são-paulino deixou o gramado com o nariz sangrando e precisou ser atendido.
Porém, segundo Ramon Abatti Abel, o lance foi acidental. Por isso, sem cartão vermelho para o zagueiro palmeirense. Da cabine, o VAR concorda com a opinião do árbitro.
“Quando ele vai levantar, toca o cotovelo. Já foi checado, quando vai levantar, atinge o rosto do atleta, mas nenhum gesto adicional, nenhuma ação de cotovelada no adversário”, explicou o VAR.