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·10 September 2025

Às portas de um sonho: quem brilha nos sub-21 e já pensa na seleção A?

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A era de Luís Freire ao comando técnico dos sub-21 de Portugal começou da melhor maneira possível. Foram dois triunfos em dois jogos, com uma amostra de que o futuro do futebol português tem tudo para ser brilhante.

Liderados por Rodrigo Mora e Geovany Quenda, a jovem seleção portuguesa mostrou imensa capacidade criativa e ofensiva, ficando a prova de que o nível destes dois já não é este. Facto é que ambos já mereceram a oportunidade de estagiar sob o olhar atento de Roberto Martínez, mesmo sem terem tido a chance de fazer a estreia pela equipa principal.


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Mas o sonho de qualquer criança que ambiciona ser futebolista não está longe, apesar deste pequeno passo atrás. É apenas uma questão de tempo - e aposta - para que Mora e Quenda sejam opções regulares nas escolhas do selecionador principal. A qualidade, a técnica e a capacidade de fazer a diferença está toda lá. Inclusive, a dupla complementa-se bastante bem dentro das quatro linhas, o que reforça o estatuto dos jovens portugueses.

Enquanto isso, Freire vai aproveitando o talento de ambos, com Quenda encostado à linha direita e Mora utilizado nas costas do ponta de lança. A verdade, é que todo o jogo ofensivo do conjunto luso passa pelos dois jogadores, como se viu no primeiro golo frente à Escócia. Toda a equipa e a estratégia também está montada para potencializá-los, o que acaba por ajudar a própria seleção nacional.

Ainda assim, existem coisas a melhorar, como o último passe - algo que causou algumas dificuldades a Portugal na mais recente vitória. Neste jogo, o médio portista não conseguiu isolar Quenda por um par de vezes, onde colocaria o extremo em posição favorável. Já o avançado do Sporting, procurou pouco a baliza, tendo optado por passar quando podia arriscar mais vezes no um para um ou no remate.

Contudo, Martínez terá ficado satisfeito com a prestação dos dois jogadores, que mais uma vez mostraram serviço quando chamados. Certamente que na próxima convocatória, ambos estarão «colados» à porta da equipa principal.

Mais longe, mas não tão tanto

Quem também se destacou, sobretudo no triunfo sobre os escoceses, foi Roger Fernandes. Para além do golo que selou o triunfo português, o extremo que rumou à Arábia foi um dos grandes dinamizadores do ataque luso.

Grande parte da estratégia inicial passava por utilizar o espaço que se abria no corredor esquerdo, com o antigo avançado do SC Braga muito ativo a nível do drible e do cruzamento. Apesar de conseguir passar pelo seu adversário direto, pecou bastante no passe para a grande área - um problema geral da equipa no primeiro tempo. Nos segundos 45 minutos, esteve mais rematador e com os olhos postos na baliza.

Com capacidade para fazer toda a ala - como o demonstrou na equipa bracarense -, Roger emerge como uma opção de futuro para o papel que Pedro Neto desempenha na equipa «A». O extremo tem apenas 19 anos, mas Roberto irá certamente acompanhar o desenvolvimento do jovem nos próximos anos, mesmo no campeonato árabe.

Outro que se mostrou como uma opção para o futuro foi Mateus Fernandes. A expulsão complicou o jogo português, mas o médio mostrou as suas qualidades no tempo que esteve em campo. Boa capacidade de passe a quebrar as linhas de pressão escocesas, técnica, físico e intensidade com e sem bola foram alguns dos apontamentos que o jogador do West Ham deixou. Opções para o meio-campo não é problema para o treinador espanhol, que pode ganhar mais uma dor de cabeça num futuro não tão longínquo.

Por outro lado, Diogo Travassos aproveitou a oportunidade nos sub-21 para sinalizar presença. O lateral, que vai agora para a sua segunda presença consecutiva num clube de primeira divisão, tendo sido emprestado ao Moreirense, revelou muita segurança defensiva e competência no ataque, principalmente quando reduzidos a dez jogadores. Ainda assim, conta com muitos jogadores à frente na sua posição, como Alberto Costa, Tiago Santos ou João Mário, mas isso não impediu o defesa direito de mostrar serviço.

Vale ressalvar, que estas são possíveis opções para um futuro não tão próximo, mas que podem não estar assim tão longe.

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